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Republic F-84G Thunderjet (Heller 1/72)


(Imagem 106/128)

Republic F-84G Thunderjet (FAP - Força Aérea Portuguesa); Pintura Integral: Revell R99, Humbrol H19; Origem: EUA; Tipo: caça-bombardeiro; Turbojacto: Allison J35-A-29 (2540Kg de empuxo); Velocidade Máxima: 1020Km/h; Autonomia (ferry): 3220Km; Tecto de Serviço: 13.725m.


O F-84 Thunderjet foi um dos mais famosos caças a jacto dos Anos 50. Protagonista na Guerra da Coreia, teve um desempenho excepcional durante este conflito desencadeado nos inícios da década de 50, revelando ser um dos mais eficazes e mais precisos caças-bombardeiros de ataque ao solo do mundo.


Tal como o seu antecessor, o poderoso P-47 Thunderbolt, este avião foi projectado pelo engenheiro aeronáutico Alexander Kartveli para dar resposta ao concurso da USAF para a produção de um caça a jacto diurno, de asa média, com velocidade de 950Km/h e raio de acção não inferior a 1400Km. Os estudos começaram em 1944, o primeiro protótipo XP-84 voou pela primeira vez em Fevereiro 1946 e o segundo em Setembro do mesmo ano, tendo este batido o recorde nacional de velocidade dos EUA ao atingir 978Km/h. Ambos os protótipos estavam equipados com o turbojacto axial General Electric J35-GE-7 (1702Kg de empuxo), tomada de ar circular no nariz, fuselagem magra e elegante que acinturava na secção traseira com a tubeira de escape estendendo-se até à ponta da cauda. A concepção era simples, esbelta e de linhas suaves. A manutenção era facilitada por inúmeros painéis de acesso ao longo de ambos os lados da fuselagem. A secção traseira podia-se remover, expondo totalmente a turbina a jacto o que facilitava imenso as tarefas de manutenção, reparação ou substituição. As asas eram rectas, de perfil laminar, e estavam posicionadas quase a meia altura na fuselagem. A cabine de pilotagem era pressurizada, com párabrisas blindado e capota “canopy” estilo bolha, em perspex transparente de peça única e à prova-de-balas, sendo ejectada por acção de cartucho explosivo imediatamente antes do disparo do assento ejectável que era accionado por alavancas em ambos os lados. O trem de aterragem era do tipo triciclo retráctil de actuação hidráulica, com pernas longas e de bitola larga, com a roda da frente adiantada em relação ao nariz do avião. A zona ventral da fuselagem tinha um grande freio aerodinâmico accionado por 2 pistões hidráulicos, o que reduzia a velocidade de picada contra alvos na superfície ou em duelos aéreos “dogfights” contra aviões inimigos. Também era muito usado para encurtar a distância de aterragem em pistas mais curtas. A cauda tinha uma pequena barbatana por baixo. Era um párachoque em aço que servia para a proteger no caso de raspar no chão durante as descolagens ou aterragens. As superfícies de controlo de voo e o leme eram de accionamento hidráulico, ficando os estabilizadores ligeiramente acima da base da deriva. Estes e as asas, tinham um diedro positivo de 5º o que dava ao avião um ar atarracado quando estava no solo. Entretanto, os recentes turbojactos Allison J35-A-15 (1814Kg de empuxo) vinham tendo um comportamento mais satisfatório que os General Electric J35-GE-7 e quando os dois protótipos XP-84 passaram a utilizá-los, receberam a designação XP-84A. Em seguida foram produzidos 15 YP-84A de pré-série, também com o turbojacto mais fiável J35-A-15. Tinham freios melhorados nas rodas, tanques suplementares “tiptanks” nas pontas das asas com combustível-extra, e estavam armados com 6 metralhadoras pesadas Colt-Browning M3 (calibre 0.50"/12,7mm, cadência 1200 tiros p/min.), 4 montadas no capô do nariz e 2 nas asas. Em Outubro 1947, a recém criada USAF, gostou tanto dos aparelhos que encomendou logo 412 exemplares do F-84B com turbojacto melhorado J35-A-15C (1820Kg de empuxo), suportes nas asas com capacidade para portarem um total de 32 rockets, e cabine com ar condicionado. Entretanto, no 226º aparelho construído, a versão passou para o F-84C com turbina J35-A-13C (1820Kg de empuxo) mais económica, tanques internos de combustível com maior capacidade, sistemas eléctricos e hidráulicos melhorados, e bocal de escape ligeiramente mais curto. O tubo de pitot passou da deriva para a divisória da tomada de ar no nariz. Entretanto, no 409º aparelho construído, a versão passou para o F-84D com turbojacto mais potente J35-A-17C (2268Kg de empuxo) que permitiu mais peso bruto e exigiu revestimento mais espesso nas asas e ailerons. Em Dezembro 1950, vários contingentes destes aparelhos foram mobilizados para a Guerra da Coreia onde lançariam mais de 50.000 toneladas de bombas e napalm, tornando-se o F-84 Thunderjet no melhor avião de combate dos EUA até à chegada do F-86 Sabre. Entretanto a produção foi seguindo e, mais uma vez, no 563º aparelho construído, a versão passou para o F-84E com turbojacto J35-A-17D (2280Kg de empuxo) mais económico, tanques internos de combustível ainda maiores, fuselagem 30cm mais comprida, radar-mira Sperry APG-30 e interior da cabina com disposição mais espaçosa. Tinha 2 cabides-pylons sob as asas para bombas ou 2 tanques alijáveis, cada um com 885L de combustível-extra. Havia a provisão de montagem no ventre da fuselagem (atrás do freio aerodinâmico) de até 5 garrafas de impulsão a jacto (JATO-Jet Assisted Take-Off) para encurtar a distância de descolagem do aparelho com peso máximo. Fabricaram-se 843 F-84E para a USAF e para diversas forças aéreas da NATO. O esforço na Guerra da Coreia faria aparecer o F-84G que foi o Thunderjet mais produzido. Foram fabricados 3025 exemplares pelo que nunca, até então, se tinha construído tão grande quantidade de aviões a jacto numa única versão. O F-84G tinha turbojacto ainda mais potente, o J35-A-29 (2540Kg de empuxo), e capota “canopy” blindada do tipo pesado, com tirantes e de aspecto mais antiquado. O aparelho tinha piloto-automático (AFCS-Automatic Flight Control System) para voo em rota, sistema de aterragem por instrumentos (ILS-Instruments Landing System), e mira visual MK18 de computação manual da distância. Passados poucos meses, incorporou-se a moderna mira-radárica "gunsight" A-1CM com computação automática da distância até ao alvo. Mais tarde, foi também incorporado um mini-radar, dentro do aro do nariz, o Sperry APG-30 do caça F-86F Sabre. Este pequeno radar estava associado a uma nova mira-radárica "gunsight" A-4 e ambos estavam ligados a um sistema de telemetria e de comando das metralhadoras do avião. O radar determinava com grande precisão a distância ao alvo e permitia fixà-lo. A partir daí, os dados sobre a distância eram automáticamente fornecidos ao sistema de tiro, que por sua vez facilitava ao piloto dados sobre quando disparar para conseguir o melhor efeito. Esta vantagem táctica permitiu que pilotos norte-americanos menos experientes pudessem enfrentar com sucesso pilotos norte-coreanos e russos veteranos, que não possuíam este tipo de equipamento, o qual permitia ao piloto ter mais atenção às manobras de combate. O F-84G também foi equipado com receptáculo Boeing de reabastecimento em voo (o primeiro de série num avião a jacto) no bordo de ataque da asa esquerda, e “tiptanks” nas pontas das asas com aletas nas faces externas.


Em meados de 1952, o (SAC-Strategic Air Command) da USAF não teve dúvidas em incluir o F-84G na sua frota de aviões estratégicos, tornando-se assim no primeiro caça-bombardeiro monolugar capaz de transportar armas nuclares (p.ex. a bomba nuclear MK7 de 61Kt largada por sistema (LABS-Low Altitude Bombing System). Um total de 1936 F-84G foram exportados pelo Programa (MDAP-Mutual Defense and Assistance Program) para equiparem a Linha da Frente de inúmeras forças aéreas da NATO, tendo esses aparelhos assumido lugar de destaque na defesa da Europa Ocidental contra a então URSS durante a Guerra Fria. Mais tarde, muitos outros foram vendidos em 2ª mão após terem prestado valiosos serviços na USAF. Além da USAF, os F-84 Thunderjet foram operados pelas forças aéreas da França, Bélgica, Holanda, RFA, Dinamarca, Noruega, Itália, Jugoslávia, Grécia, Turquia, Irão, Tailândia, China Nacionalista (Taiwan) e Portugal. No total, foram fabricados 7524 F-84 Thunderjet em todas as versões.


A Força Aérea Portuguesa (FAP) operou 125 aviões F-84G Thunderjet entre 1953 e 1974 (21 anos), subordinados às operações da NATO como caça-bombardeiros de primeira linha. Alguns deles fizeram parte de duas patrulhas de acrobacia aérea da FAP (Dragões e S. Jorge). No entanto, com o início de carnificinas e conflitos armados perpetrados por insurrectos em Angola em 1961, 25 desses aviões foram mobilizados para lá e, por um breve período entre 1965-66, também 6 destes foram para Moçambique. Estes aparelhos seriam usados intensamente, liderando os ataques aéreos naqueles ex-Territórios do Ultramar Português com grande eficácia. O Thunderjet não foi projectado para ser um caça puro-sangue, especializado em combates corpo-a-corpo "dogfights" contra aviões inimigos, mas de modo geral foi um bom avião a jacto, saindo-se especialmente bem nos ataques ao solo com metralhamentos, disparos de rockets e foguetes, além de ser muito preciso nos lançamentos de bombas e depósitos de napalm por ser uma plataforma muito estável em voo. Era extremamente forte e robusto, muito resistente a danos pesados em combate (características herdadas do seu irmão mais velho, o P-47 Thunderbolt). Sem dúvida, o F-84 Thunderjet foi um dos mais famosos aviões da primeira geração de caças a reacção a jacto e um dos mais importantes do período Pós-Guerra, o que lhe garante um lugar muito relevante na História da Aviação.