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Northrop T-38A Talon (PM Model 1/72)


(Imagem 116/128)

Northrop T-38A Talon (FAP - Força Aérea Portuguesa); Pintura Integral: Humbrol H22; Origem: EUA; Tipo: avião de treino avançado supersónico; Turboreactores: 2x General Electric J85-GE-5 (1746Kg de empuxo cada em "afterburner"); Velocidade Máxima: 1380Km/h (Mach 1.1); Alcance: 1760Km; Tecto de Serviço: 16.340m.


 


Apresentação:


O Northrop T-38 Talon é um famoso e elegante avião de treino avançado, tendo sido o primeiro jacto de treinamento em todo o mundo a atingir a velocidade supersónica. Foi o treinador a jacto mais fabricado na sua categoria até hoje, continuando ao serviço nos EUA e na Turquia.


 


História:


Nos inícios dos Anos 50 a Northrop começou a estudar projectos para caças-bombardeiros ligeiros mais baratos e mais acessíveis. A empresa começou este conceito com o seu mono-reactor N-102 Fang, mas este avião estava em crescimento de custos, de modo que foi cancelado e a empresa iniciou o novo projecto N-156F (F de Fighter). A construção do T-38 Talon deriva directamente deste projecto que visava a produção de um caça-bombardeiro ligeiro, de baixo custo e fácil de construir, sem grandes complexidades técnicas e sobretudo que fosse multifuncional, o que deu origem ao formidável Northrop F-5A Freedom Fighter. Na época a USAF não tinha necessidade de um caça deste tipo, no entanto mostrou interesse no projecto para substituir o T-33 T-Bird na função de treino avançado. Em 1954, o projecto ramificou-se então para o N-156T (T de Trainer) e foram construídos três protótipos YT-38, o último dos quais uma célula para testes estáticos. O primeiro protótipo, equipado com dois turboreactores sem “afterburner” General Electric YJ85-GE-1 (953Kg de empuxo cada), voou pela primeira vez em 10 Março 1959. Os testes foram excelentes, tendo inclusive o avião alcançado a velocidade do som, ou Mach 1 (1227Km/h). Impressionada, a USAF aceitou de imediato o contrato e encomendou a produção de mais quatro protótipos YT-38A equipados com turboreactores mais potentes, os YJ85-GE-5 (1633Kg de empuxo cada em “afterburner”), tendo os testes decorrido sempre de forma excelente. Então a USAF assinou um contrato defiitivo e a Northrop deu início à produção em série dos primeiros T-38A, equipados com dois turboreactores J85-GE-5 (1746Kg de empuxo cada em “afterburner”), tendo estes aparelhos entrado oficialmente no serviço activo da USAF em 17 Março 1961. Em poucos meses de operação a USAF descobriu que o T-38 Talon de treino avançado complementava de forma extraordinária o jacto de treino primário T-37 Tweetie Bird e desde então o êxito foi pleno. Em 1962, um T-38A Talon obteve vários recordes de subida na vertical aos 3000, 6000, 9000 e 12000 metros, batendo os registos de altitudes do caça supersónico F-104 Starfighter obtidos em 1958. O Talon foi então apelidado, na gíria dos pilotos, por “foguete branco” devido à sua extraordinária velocidade e por ser pintado totalmente de branco. No total foram construídos 1190 exemplares (incluindo os protótipos) até ao final da sua produção em 1972.


 


Como é o avião:


O Talon tem configuração convencional e é construído essencialmente em ligas de duralumínio, estruturas em aço e revestimentos térmicos em titânio nos berços dos turboreactores. A fuselagem tem revestimento usinado do tipo “heavy metal plate machined skins”, é semi-monocoque, muito longa, esguia e aerodinâmica, com as cabines dispostas em tandem num contorno suave ao longo de um comprido dorso. As entradas de ar dos turboreactores são pequenas e semicurvas, com placa separadora da lenta camada-limite do ar, colocadas muito baixas nas laterais da fuselagem indo os dutos se fuselando ao longo do comprimento do avião. As asas são feitas em “duraluminum alloy multispar”, têm design trapezoidal, são de expessura muito fina, com diedro neutro, de corda larga junto à raiz com a fuselagem, com envergadura muito curta, com flaps e ailerons hidráulicos, e estão colocadas numa posição muito baixa na fuselagem. Os estabilizadores têm também design trapezoidal, são de uma só peça e totalmente móveis, têm expessura muito fina e um ligeiro diedro negativo, estão colocados rente à face ventral da cauda do avião e são de actuação hidráulica. A deriva é igualmente de design trapezoidal, com pequeno leme hidráulico na metade inferior do bordo de fuga sendo a metade superior fixa. Os exaustores de escape dos turboreactores estão atrás da deriva e têm bocais de abertura variável mediante pétalas de accionamento hidráulico. Na secção central da fuselagem há três tanques para o combustível NATO F-40/MIL-T-5624 (JP-4), com um quarto tanque no dorso do avião. O abastecimento total de 2206L é feito por pressão através de dois bocais dorsais e um bocal ventral. No ventre da fuselagem central, há dois freios aerodinâmicos (speed brakes), do tipo chapa, que abrem hidráulicamente para travarem o avião em voo de mergulho ou durante a aproximação à pista de aterragem. O trem de aterragem é alto, do tipo triciclo retráctil, com uma só roda em cada perna, sendo de actuação hidráulica mas podendo também ser baixado por gravidade em caso de falha do sistema. Os pneus são estreitos e de alta pressão, próprios para aterragens e descolagens a grande velocidade em pistas lisas com grande extensão. Ambas as cabines têm ar-condicionado e são pressurizadas. Os dois assentos ejectáveis são do tipo “zero-zero” (propulsados por foguetes desde a velocidade zero à altitude zero), estando o traseiro 25cm mais elevado para que o piloto-instrutor (que vai sentado atrás) tenha melhor visibilidade por cima do assento do aluno. Em caso de emergência, quer as coberturas transparentes das cabines (canopys), quer os assentos, são ejectados de forma sequencial ao segundo (primeiro as canopys, depois o assento traseiro e depois o dianteiro). O accionamento é feito por um dos pilotos, quando em voo, ou pelo pessoal de terra (ground team) quando no solo. O párabrisas é feito em plexiglass “à prova-de-pássaros” e tem apenas um tirante em arco o que proporciona boa visibilidade ao piloto-cadete (que vai sentado à frente). Entre os dois cockpits há um anteparo interno de vidro térmico blindado para protecção dos dois tripulantes em caso de incêndio. O Talon possui uma genuína capacidade supersónica, característica nova para um avião de treino, que no início provocou certa inquietação. Contudo, a experiência revelou em pouco tempo que o excelente desempenho da aeronave não envolvia um aumento na taxa de acidentes. Na verdade, em mais de 50 anos de serviço activo, registou-se um recorde de segurança não igualado por qualquer outra aeronave da USAF com níveis de desempenho similares. Parte deste mérito coube à equipa de projectos da Northrop que incorporou várias características de segurança ao avião. Por exemplo, o posicionamento dos turboreactores, encostados lado a lado na linha central do avião, anulou as violentas mudanças de centragem decorrentes do empuxo assimétrico na eventualidade de ocorrer uma avaria num deles. O avião pode voar com toda a segurança e estabilidade apenas com um turboreactor. Além disto, também pode voar e aterrar com um só aileron, enquanto a perda dos sistemas hidráulicos não representa um problema grave pois a maioria deles também pode operar em modo mecânico, por força manual, no entanto só a baixas pressões ou a baixas velocidades de voo. O trem de aterragem pode ser baixado apenas pela força da gravidade, simplesmente caindo abaixo e trancando. O Talon possui uma notável versatilidade, sendo capaz de desempenhar várias missões diferentes, incluindo a navegação a grande altitude, acrobacias aéreas subsónicas e supersónicas, procedimentos multijacto, voo por instrumentos em quaisquer coindições atmosféricas, de dia ou de noite, treinamento com armamentos de exercício e várias outras. Outra das suas qualidades é a facilidade de manutenção. O Talon requer pouco equipamento de apoio em terra, e o serviço de rotina é facilitado pelas inúmeras portas de acesso aos sistemas, as quais ocupam quase 25% do revestimento do avião. Deu-se considerável atenção ao posicionamento dos vários sistemas a fim de simplificar ao máximo as suas respectivas manutenções, com o agrupamento dos elementos associados e a limitação do número de painéis que exigiam remoção. A substituição de ambos os turboreactores requer menos de 10h/homem. O Talon é um avião que não possui defeitos reais.


 


Ao serviço dos EUA:


O (ATC-Air Training Command), o (TAC-Tactical Air Command) e o (AFSC-Air Force Systems Command) da USAF operaram grandes quantidades de T-38A Talon para a formação e treinamento avançado de todos os seus pilotos. Dadas as excepcionais performances de voo deste avião, o (AFLC-Air Force Logistic Command) da USAF usou vários T-38A Talon na sua equipa de acrobacia aérea “Thunderbirds Aerobatic Team” de 1974 a 1982. O (SAC-Strategic Air Command) da USAF operou os T-38A Talon de 1978 até 1991. Eles foram intensamente usados para melhorar o desenvolvimento da carreira dos co-pilotos, através do (ACEP-Accelerated Copilot Enrichment Program), treinando os co-pilotos dos bombardeiros estratégicos nucleares FB-111 Aardvark, B-52 Stratofortress e B-1 Lancer, dos aviões de espionagem estratégica U-2 Dragon Lady, TR-2 Spyplane e SR-71 Blackbird, e dos aviões reabastecedores “tanker” KC-135 Stratotanker e KC-10 Extender. Actualmente o (AETC-Air Education and Training Command), sucessor do (ATC), continua a treinar os seus co-pilotos nos Talon, preparando-os para integrarem as tripulações dos caças de superioridade aérea F-15 Eagle, dos caças-bombardeiros F-15E Strike Eagle e F-16 Fighting Falcon, dos aviões de ataque anti-tanque A-10 Thunderbolt II e dos super-caças de superioridade aérea F/A-22 Raptor. Por sua vez o (AAC-Air Combat Command), sucessor do (SAC), continua a treinar os seus co-pilotos nos Talon preparando-os para integrarem as tripulações dos bombardeiros estratégicos nucleares B-52 Stratofortress, B-1 Lancer e B-2 Spirit.


O Talon também é usado pela NASA no treino de astronautas e a (USNFWS-United States Navy Fighter Weapons School) mais a (USNTPS-United States Naval Test Pilot School), ambas da US Navy, utilizam-o como avião “Aggressor” no treinamento de combate aéreo com outros caças. Pilotos de outras nações da NATO voam o Talon em programas de treinamento conjunto com os pilotos da USAF e da US Navy. A USAF continua a ser uma das poucas forças aéreas do mundo que usam jactos supersónicos como formadores finais, enquanto nos EUA a US Navy, os US Marines, o US Army e a US Coast Guard usam formadores subsónicos. Em 2012 os Talon já tinham cumprido 53 anos de serviço operacional activo na USAF, sendo esta força aérea a maior operadora do avião em todo o mundo. Desde sua introdução, estima-se que mais de 60.000 pilotos militares treinaram e formaram-se neste avião de treino avançado.


 


Ao serviço de privados:


De acordo com a (FAA-Federal Aviation Administration), há sete T-38A a voarem para privados civis nos EUA. A gigante Boeing possui dois T-38A, a empresa Thornton Corporation tem três T-38A, a ILOAJP Holding possui um T-38A e a Wayne L. Siltanen tem outro T-38A.


 


Versões:


YT-38 - Foram construídos três protótipos YT-38, o último dos quais uma célula para testes estáticos. O primeiro protótipo, equipado com dois turboreactores sem “afterburner” General Electric YJ85-GE-1 (953Kg de empuxo cada), voou pela primeira vez em 10 Março 1959. Os testes foram excelentes, tendo inclusive o avião alcançado a velocidade do som, ou Mach 1 (1227Km/h).


YT-38A - Foram construídos quatro protótipos YT-38A equipados com turboreactores mais potentes, os YJ85-GE-5 (1633Kg de empuxo cada em “afterburner”).


T-38A - Versão de produção em série equipada inicialmente com dois turboreactores J85-GE-5 (1746Kg de empuxo cada em “afterburner”) e depois com dois General Electric J85-GE-5A (1792Kg de empuxo cada em “afterburner”). Tem dois assentos ejectáveis Northrop M-38 “zero-zero” (propulsados por foguetes desde a velocidade zero à altitude zero). Tem sistema (ILS-Instrumental Landing System) Rockwell Collins ARN-58 na ponta do nariz, o que permite aterragens automáticas por instrumentos em qualquer estado de visibilidade, de dia ou de noite. Tem também sistema transponder (IFF-Identification Friend or Foe) Hazeltine AP-64, (TACAN-Tactical Air Navigation) Hoffman ARN-65, antena-placa (VOR-Vhf Omni-Range) no topo da deriva, equipamento de medição de distância (DME-Distance Measuring Equipment), rádiobússula-compasso Bendix, rádios de comunicações por (UHF-Ultra High Frequency) Magnavox-Raytheon ARC-34X e sistema de intercomunicações Andrea AIC-18. Para o caso de terem que ejectar em emergência, ambos os pilotos têm rádio de comunicações (UHF) Andrea AIC-12 com localizador automático, um colete salva-vidas insuflável (mae west) para ambiente marítimo e uma maleta de sobrevivência (pilot survival kit) com ração de combate e vários utensílios essenciais. Foram construídos 1187 exemplares para a USAF, 15 para a US Navy, e mais 34 para a NASA para treinamento de astronautas e acompanhamento das naves espaciais Space Shuttle aquando a sua reentrada na atmosfera terrestre.


AT-38A - Um único avião T-38A convertido para testes de avaliação como treinador de ataque com armamentos para a USAF. Era equipado com um cabide-pylon ventral para fixar pods lança-rockets, ou pods de canhões/metralhadoras, ou bombas de exercício (practice bombs), ou porta-bombetas de exercício (CBLS-Carrier Bombets Light Stores), ou um pod porta-bagagens (EBP-External Baggage Pod).


AT-38B - Versão de treino de ataque com armamentos equipado com um cabide-pylon ventral para fixar pods lança-rockets, ou pods de canhões/metralhadoras, ou bombas de exercício (practice bombs), ou porta-bombetas de exercício (CBLS-Carrier Bombets Light Stores), ou um pod porta-bagagens (EBP-External Baggage Pod). Foram construídos 115 exemplares para o (FTW-Flying Training Wing) do (TAC-Tactical Air Command) da USAF.


DT-38A - Versão especialmente equipada com sistema para pilotagem e direccionamento de drones voadores por controlo remoto. Foram convertidos quatro T-38A para o (NAWS-Naval Air Weapons Station) da US Navy.


GT-38A - Versão para testes estáticos e trabalhos de instrução no solo. Foram convertidos quinze T-38A para a USAF.


NT-38A - Versão especialmente equipada para programas de desenvolvimento e pesquisas do (AFFTC-Air Force Flight Test Center). Foram convertidos dois T-38A para a USAF.


QT-38A - Versão drone-alvo voador, sem piloto, especialmente equipada com sistema de pilotagem por controlo remoto. Estes aparelhos servem de alvo para mísseis “ar-ar” em apoio ao treinamento de pilotos de caça navais. Vários T-38A desgastados têm sido convertidos para testes do (NAWS-Naval Air Weapons Station) da US Navy.


T-38C - Em 2003, perto de 600 aviões Talon ainda estavam operacionais com a USAF e passando pelo programa (MLU-Mid Life Upgrade) “Pacer Classic” para modernização de aviónicos, turboreactores, sistemas eléctricos, tubagens hidráulicas e revisão da célula. Os melhoramentos incluiram novos assentos ejectáveis Martin-Baker MK US16T “zero-zero” e o (AUP-Avionics Upgrade Program) ficou a cargo da norte-americana Honeywell Military Avionics em pareceria com a israelita IAI-Israel Aerospace Industries como subcontratista. O pacote de aviónicos incluiu um visor holográfico de grande angular (HUD-Head Up Display) e um painel de controlo (UFCP-Up Front Control Pannel) no cockpit dianteiro, outro painel de controlo (UFCP) simplificado no cockpit traseiro, dois écrãns digitais policromáticos multifunções (MFD-LCD/HDD-Head Down Displays) em cada um dos painéis de instrumentos dos cockpits, computador central (ADC-Air Data Computer), sistema de navegação combinado “embedded” (GPS-INS) Honeywell H-764G, sistema de alerta anti-colisão (TCAS-Traffic-alert and Collision Avoidance System), radaraltímetro e sistema (DAS-Damping Stability Augmentation) para a aterragem. O sistema (TACAN) é um L3 Avionics Systems RT-1634(V). Houve ainda uma modernização no sistema de propulsão dos turboreactores (PMP-Propulsion Modernization Program) para melhorar o seu desempenho a baixa altitude e em baixa velocidade de voo. Este processo substitui os componentes principais de cada turboreactor para melhorar também a sua confiabilidade e a facilidade de manutenção. Uma modificação na entrada de ar do injector do turboreactor proporciona um considerável aumento de potência à descolagem. Os anteriores T-38A e AT-38B foram em grande número convertidos para este novo padrão T-38C. A quase totalidade foi para a USAF mas o (USNFWS-United States Navy Fighter Weapons School) da US Navy opera quatro T-38C. Este programa já foi concluído e prolongará a vida operacional útil dos aviões até 2025, pelo menos, altura em que começarão a ser lentamente substituídos nos respectivos esquadrões.


T-38N - Versão especialmente modernizada para a NASA, com radar de navegação no nariz e aviónicos específicos. Alguns dos 34 T-38A da NASA foram modernizados para esta versão de treinamento de astronautas.


T-38M - Versão modernizada pela empresa turca TAI-Turkish Aerospace Industries com o programa (ARI-Avionics Modernization Program) que inclui um visor holográfico de grande angular (HUD-Head Up Display) e um painel de controlo (UFCP-Up Front Control Pannel) no cockpit dianteiro, outro painel de controlo (UFCP) simplificado no cockpit traseiro, dois écrãns digitais policromáticos multifunções (MFD-LCD/HDD-Head Down Displays) em cada um dos painéis de instrumentos dos cockpits, computador central (ADC-Air Data Computer) e sistema de navegação combinado “embedded” (GPS-INS). Ambos os cockpits são do tipo (HOTAS-Hands On Throttle And Stick) o qual permite que os pilotos acedam a todas as funções dos ecrãns, às suas informações tácticas e à selecção dos dados de navegação sem tirarem as mãos dos comandos de voo, bastando-lhes apenas premir neles pequenos botões “switches”. Este programa (MLU-Mid Life Upgrade) deu início em Abril 2012 para modernizar 55 T-38A dos 73 que a Força Aérea da Turquia opera.


 


Forças Aéreas Operadoras:


USAF (T-38A/C, AT-38A/B, GT-38A e NT-38A operados de 1959 até à actualidade), US Navy (T-38A/C, DT-38A e QT-38A operados até à actualidade), NASA (T-38A/N operados até à actualidade), Taiwan (40 T-38A operados até 2009), Coreia do Sul (30 T-38A alugados à USAF e operados de 1999 até 2009), Turquia (73 T-38A/M operados até à actualidade), ex-RFA/Alemanha (40 T-38A operados na USAF até à actualidade), Portugal (12 T-38A operados de 1977 a 1993).