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(Mai/Jun/Jul/Ago 2024)

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Fiat G.91R/4 Gina

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Hot Blade 2023 (BA11 Beja)

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FTB-337G Super Skymaster

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S-70A Black Hawk - o novo helicóptero da FAP

 

 

 

Sikorsky S-70A Black Hawk

 

 

 

Introdução:

 

Em 12 Agosto 2022 a FAP-Força Aérea Portuguesa assinou um contrato de compra à companhia norte-americana Arista Aviation Services de 9 helicópteros médios Sikorsky S-70A Black Hawk (UH-60A/L no US Army). A Arista tem instalações nos EUA nos estados de Alabama e Califórnia, sendo uma empresa autorizada na reparação, revisão e modernização de aeronaves de asas rotativas, especializando-se ao longo dos anos nos helicópteros S-70A/UH-60A/L Black Hawk. Ela foi escolhida pelo Governo Português porque superou os (OEM-Original Equipment Manufacturer) das indústrias aeronáuticas Leonardo S.P.A. e Bell Textron. Em Portugal ela é representada pela Sodarca Defense. O contrato firmado inclui a entrega de 9 helicópteros nos próximos três anos (até 2026), o treino de 9 pilotos e 27 mecânicos, e 4 anos de manutenção no local mais suporte logístico. Com a incorporação destes helicópteros na FAP, as capacidades de combate a incêndios florestais em Portugal serão bastante melhoradas, sendo esta aquisição financiada em 81% por fundos comunitários através do (PRR-Plano de Recuperação e Resiliência) que inclui também equipamentos para as Forças Armadas Portuguesas, nomeadamente para a FAP com estes meios aéreos.

 

 

 

 

 

O primeiro helicóptero S-70A Black Hawk (matrícula 29801) para a FAP foi transportado dos EUA dentro de um avião de carga EMB-390 Millennium da FAP. Este voo com o "callsign" AFP11 teve início no Aeroporto Regional de Dothan, no Alabama, fez escala no Aeroporto Internacional T. F. Green em Warwick, Rhode Island, seguindo para Portugal onde aterrou no Aeródromo de Manobra nº1 (AM1) em Maceda, Ovar, por volta das 22.20h do dia 26 Outubro 2023. O voo teve a duração de 6.03h e percorreu 5119Km.

 

 

 

 

 

A frota destes 9 helicópteros vai efectuar a missão primária de combate aos incêndios florestais por todo o mapa de Portugal (e eventualmente também nas ilhas da Madeira, Porto Santo e Arquipélago dos Açores caso sejam necessários). Em missões secundárias vão efectuar transporte de bombeiros e seus equipamentos para o terreno, transporte utilitário geral, evacuação médica (MEDEVAC-MEDical EVACuation) e vigilância aérea. Esta nova frota de helicópteros ostenta a pintura integral de baixa visibilidade em cinzento médio (FS36173 / Humbrol 156 / Lifecolor UA046 / Vallejo 71.051 / AK 11018) igual à dos aviões EMB-390 Millennium, C-295M/MPA Persuader e C-130H/H-30 Hercules da FAP, adicionando áreas em "dayglo" (Day Gloss) cor de laranja fluorescente. Para aumentar a visibilidade do helicóptero em voo, as pás do rotor principal têm listas vermelhas e brancas por cima com as pontas amarelas, e as do rotor de torque na cauda têm somente faixas vermelhas e brancas em ambas as faces. Estes helicópteros são operados pela Esquadra 551 Panteras cujo lema é “Torna Sereno e Claro o Ar Escuro”.

 

 

 

 

 

Sikorsky S-70A Black Hawk:

 

O Black Hawk é um helicóptero com 2 turbinas, de médio porte, equipado com um robusto rotor principal de 4 pás e um rotor anti-torque na cauda também com 4 pás, sendo a tripulação constituída por piloto (sentado à esquerda) e co-piloto (sentado à direita). Este tipo de helicóptero foi originalmente concebido para o programa (UTTAS-Utility Tactical Transport Aircraft System) do US Army, sendo que a S-70A também fabricada pela norte-americana Sikorsky Aircraft é a que corresponde às unidades adquiridas pela FAP. Tal como as versões exclusivamente militares UH-60A/L, a S-70A (baseada em ambas) também é muito usada por operadores militares e civis ao redor do mundo por ser um helicóptero extremamente robusto, muito resistente, fiável e durável. Este herdou também características específicas das versões militares tais como: enorme capacidade de sobrevivência em combate, menores custos de ciclo de vida, baixas necessidades de manutenção, altos níveis de segurança dos sistemas principais, motorização dupla com melhor desempenho em altas temperaturas e grandes altitudes “quente-e-alto”, células de concepção modular fabricadas em ligas metálicas avançadas e sofisticados materiais compósitos, caixas de engrenagens que podem trabalhar sem óleo e a seco durante mais de uma hora, controlos hidráulicos com duplos estágios para maior segurança, sistemas pneumáticos e eléctricos em triplicado passando por sítios diferentes e distanciados para maior segurança redundante, assentos anti-queda para a tripulação, trem de aterragem tipo triciclo muito resistente e capaz de suportar aterragens violentas, além da estrutura principal do helicóptero poder suportar quedas até 12,8m/seg. protegendo os tripulantes e passageiros. Toda a concepção deste helicóptero foi baseada nalgumas soluções do helicóptero de combate anti-tanque AH-64 Apache, incorporando também blindagens internas resistentes a tiros de artilharia anti-aérea (AAA) até 23mm (como as ZPU e ZSU russas). As pás do rotor são fabricadas com nervuras em aço e núcleo em titânio sendo também resistentes a tiros de grosso calibre. Estas estão equipadas com sensores de detecção de danos e perdas de pressurização no rotor que é totalmente articulado, possuindo mancais elastoméricos na sua cabeça. O rotor anti-torque na cauda tem pás fabricadas em fibra de carbono, sendo inclinado para obter maior insonorização, ele possui uma forte viga transversal super-rígida para incremento da robustez. A propulsão consiste em 2 turbinas turboeixo General Electric T700-GE-700 de 1560CV cada, sendo geridas por computador digital de controlo electrónico (FADEC-Fully Authority Digital Engine Control). Em alternativa também poderão ser instaladas futuramente as T700-GE-701C de 1720CV (UH-60L) ou as T700-GE-701D de 1940CV (UH-60M). O combustível é alojado em 2 tanques internos do tipo “self sealing” resistentes a colisões, tiros e incêndio, com capacidade total de 1363L. A máxima carga suspensa em gancho ventral de eslinga é de até 3600Kg. O Black Hawk também pode ser equipado com um guincho lateral electro-pneumático para resgate que tem um cabo de 76m, podendo içar até 270Kg (ou 3 a 4 pessoas ao mesmo tempo). Para a missão de combate a incêndios pode ser levado no gancho ventral de eslinga um balde especial SEI Industries BBX-6578 Bambi Max de 2950L, ou um BBX-4453 Bambi Bucket de 2000L, ambos podem levar água/retardante/Sacksafoam.

 

 

 

 

 

Aviónicos:

 

Os aviónicos do S-70A Black Hawk da FAP foram actualizados pela Global Aviation Solutions para os padrões actuais vigentes pela (FAA-Federal Aviation Administration) e pela (EASA-European Aviation Safety Agency). Eles agrupam-se numa suite (DGC-Digital Glass Cockpit - IFD-Integrated Flight Deck) Garmin G5000H que inclui 4 calculadoras-programadoras digitais e 4 ecrãs-monitores multifunções de cristal líquido (MFD-Multi-Functional Display - LCD-Liquid Crystal Display) a cores/policromático “widescreen” com 12” de alta resolução e alto contraste. As comunicações consistem num rádio-transceiver digital com bandas de frequência (VHF/UHF). Toda a gestão electrónica é feita por um computador principal de missões (MMC-Mission Main Computer). A restante aviónica do cockpit inclui ainda um sistema de gestão de voo integrado (IFMS-Integrated Flight Management System), um sistema de controlo de voo automático (AFCS-Automatic Flight Control System), um sistema combinado/embutido de navegação por (INS-Inertial Navigation System-GPS-Global Positioning System), um sistema integrado de comunicações via-satélite (SATCOM-SATellite COMunications) que inclui um receptor-transmissor digital de dados por (3G/4G) e um (SBD-Short Bus Data). 2 dos 4 ecrãs-monitores têm controladores de toque “touchscreen” (tipo tablet/smartphone) que servem como interfaces do piloto e do co-piloto. Geralmente são pré-seleccionados 2 como sendo os principais, servindo para os dados de voo. Os outros 2 são multifuncionais e suportam dados múltiplos, permitindo que a tripulação visualize simultaneamente informações de aeronavegação junto com mapas, listas de verificação, meteorologia, monitorização dos sistemas do helicóptero, instrumentos dos motores, combustível, pressurizações etc. No entanto todos estes dados podem ser visualizados em todos os 4 ecrãs-monitores consoante as preferências. Por exemplo, no modo (HSVT-Helicopter Synthetic Vision Terrain) é mostrado uma representação 3D do terreno sobrevoado, notando-se nitidamente os obstáculos na linha de voo como torres de electricidade, chaminés de fábricas, prédios, pontes, montes, vales etc, enfim uma imagem completa análoga à que o piloto veria num dia claro. Em resumo, este modo permite voo por instrumentos (IFR-Instruments Flight Rules) porque dá uma representação completa do tráfego aéreo à volta do helicóptero bem como as características topográficas do terreno sobrevoado. Além disto podem ser mostrados outros dados complementares como localização exacta de aeroportos, bases aéreas, pequenos aeródromos e heliportos, tudo é mostrado no ecrã pré-seleccionado. Já o modo (HTAWS-Helicopter Terrain Awareness and Warning System) oferece capacidade de voo automático para seguir e contornar as elevações do terreno (TFR-Terrain-Following Radar) e evitar colisões contra obstáculos (FLTA-Forward Looking Terrain Avoidance), de dia ou de noite e em quaisquer condições meteorológicas “all weather”, inclusive alertando por voz electrónica a tripulação onde existem perigos potenciais na rota de voo.

 

 

 

 

 

A navegação pelo sistema de aumento de área ampla (WAAS-Wide Area Augmentation System) também é suportada. Já o modo “in traffic and weather” (ADS-B-Automatic Dependent Surveillance-Broadcast) está disponível como opção usando o datalink Garmin GDL-88. Todo este conjunto de aviónicos cumpre e até excede as iniciativas do (ASGNG-Aerial Space Global Next Generation) onde se inclui o “céu único europeu” (NGSES-Next Generation Single European Sky). As soluções meteorológicas de datalink mundial permitem a exibição de gráficos meteorológicos, incluindo os modos (NEXRAD-NEXt-generation RADar), (METAR-METeorologic Aerodrome Report), (TAF-Terminal Area Forecasts), ventos em altitude e muito mais. O modo (TCAS II-Traffic Collision Avoidance System II) combina dados aprimorados de vigilância activa e passiva do (ADS-B) para identificar ameaças de possíveis colisões em voo no tráfego aéreo, emitindo inclusive um “aviso de resolução” (RA-Resolution Advisory) se a ameaça de colisão contra o helicóptero for pré-detectada. Já o modo do radar meteorológico Garmin GWX (TDGCS-Turbulence Detection and Ground Clutter Suppression) oferece recursos de exibição de neblinas, nuvens, tempestades, localização de ciclones, ventos em altitude etc, tudo é mostrado em gráficos de 4 cores com detecção das turbulências aéreas em antecipação. Em relação ao radaraltímetro Garmin GRA-5500, este fornece uma leitura consistente e precisa da altitude acima do nível da superfície (AGL-Above Ground Level), mesmo sobre terrenos acidentados, copas de árvores, elevações, montes, areais ou até mar agitado com ondas altas. ​Em resumo, a suite Garmin G5000H forma um moderno conjunto de aviónicos digitais muito avançados e de nova geração. Ela oferece avanços muito importantes na segurança e melhora a consciência situacional da tripulação, reduzindo a carga de trabalho do piloto e do co-piloto ao mesmo tempo que cumpre com os requisitos actuais da aeronavegação no mundo moderno. Além disso, esta suite oferece maior confiança e fiabilidade, proporcionando economia adicional de custos e expandindo a capacidade operacional do helicóptero.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

Especificações técnicas (S-70A Black Hawk):

 

Tripulação: piloto e co-piloto

Comprimento da fuselagem: 15,30m

Comprimento total com rotores girando: 19,80m

Envergadura do estabilizador horizontal na cauda: 4,40m

Altura total com rotor de cauda girando: 5,10m

Diâmetro do rotor principal girando: 16,35m

Diâmetro do rotor de cauda: 3,35m

Velocidade de cruzeiro: 220Km/h

Velocidade máxima ao nível do mar: 290Km/h

Velocidade máxima em altitude: 314Km/h

Máxima razão de ascensão: 610m/min

Peso em vazio: 4820Kg

Peso máximo à descolagem: 9900Kg

Carga útil interna: até 1400Kg

Máxima carga suspensa em gancho ventral de eslinga: até 3600Kg

Transporte de passageiros: 14 ou 12 bombeiros totalmente equipados

Capacidade interna de combustível: 1363L

Tecto máximo operativo: 6096m

Raio de acção com peso máximo: 555Km

Autonomia média de missão: 2.30h +/-

Trem de aterragem não retráctil: tipo triciclo com uma roda em cada unidade

Baldes para combate a incêndios: 1 SEI Industries BBX-6578 Bambi Max de 2950L, ou 1 BBX-4453 de 2000L, ambos pode levar água/retardante/Sacksafoam

Motorização: 2 turbinas turboeixo General Electric T700-GE-700 de 1560CV cada

 

 

Esquadra 551 Panteras:

 

As origens da Esquadra 551 da FAP remontam a 1978 quando iniciou actividade como sucessora da (EHL-Esquadra de Helitransporte e Ligação), integrada no (GAH-Grupo Aéreo de Helicópteros) da Base Aérea N.º 6 (BA6) no Montijo. Ao longo da sua história, a Esquadra 551 notabilizou-se pela operação dos helicópteros SA-316B Alouette III (SE.3160) em ambiente marítimo, com ênfase nas missões de vigilância e salvamento ao longo da orla costeira portuguesa e na participação em operações realizadas em ambiente naval. Para este tipo de missões, os seus helicópteros Alouette III estavam equipados com botes flutuadores recebendo o apelido “pantufas” pelos pilotos. Durante Julho a Setembro 1978 foram activados vários destacamentos, de norte a sul do país, destinados a apoiar o combate aos fogos florestais. Naquela altura a Esquadra 551 ficou reconhecida pela organização periódica do exercício Míscaros, para o qual eram destacados para o Aeródromo de Manobra nº1 (AM1) em Maceda, Ovar, helicópteros, tripulações e equipas de manutenção. Era também a partir dali que se lançavam as missões tácticas de ataque com caças-bombardeiros Fiat G.91 Gina da Esquadra 301. Este exercício permitia que a FAP estivesse apta a desenvolver as suas missões a partir de qualquer local, servindo em simultâneo para a preparação da sua participação no exercício Júpiter, este já com o envolvimento de mais meios de outras esquadras de voo. Em 1979 uma missão marcou a história da Esquadra 551 ao estar fortemente empenhada no salvamento e evacuação de pessoas em Santarém devido às cheias do rio Tejo. A Esquadra 551 prestou ainda apoio ao Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea na realização dos cursos de fuga e evasão, um programa de treino de sobrevivência essencial para as tripulações. Mais tarde, a partir de 1982, a Esquadra 551 passou também a garantir a operação e qualificação dos pilotos de helicópteros. Mas em 1986, por intermédio de um despacho de 03 Julho emitido pelo Vice-Chefe do Estado Maior da Força Aérea, a Esquadra 551 seria desactivada por unificação com a Esquadra 552.

 

 

 

 

 

Após um longo interregno de 37 anos, eis que a Esquadra 551 vê novamente a luz do dia. Efectivamente em 2018, através da Resolução do Conselho de Ministros, o Estado Português transferiu a gestão dos meios aéreos de combate a incêndios florestais para a esfera da FAP. Seguidamente, através da Resolução do Conselho de Ministros, foi autorizada a aquisição de meios aéreos próprios para essa nobre missão, da qual resultou, entre outros, a aquisição destes 9 helicópteros Black Hawk. Depois de um processo célere de revisão e recondicionamento destes aparelhos, os 2 primeiros foram apresentados oficialmente em 22 Novembro 2023 no Aeródromo de Manobra nº1 (AM1) em Maceda, Ovar, onde ficaram sediados. Com este acto, dois dias depois, em 24 Novembro 2023, foi oficializada a reactivação da Esquadra 551 Panteras nestas instalações que passaram a Base Aérea N.º 8 (BA8). Durante 2024 e 2025, junto com um destacamento da Esquadra 552 Zangões que operam helicópteros AW-119MK2 Koala nesta base, a nova Esquadra 551 Panteras cujo lema é “Torna Sereno e Claro o Ar Escuro”, passará por um rigoroso processo de qualificação, treino de tripulações, qualificação de mecânicos e equipas de terra para que as suas capacidades sejam implementadas até 2026.

 

 

 


 

 

 YouTube: (revisão e modernização dos helicópteros Black Hawk da FAP).

YouTube: (primeiro voo de um helicóptero Black Hawk da FAP).