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As miniaturas expostas neste Site não estão à venda, são de colecções privadas.

 

 

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(Mai/Jun/Jul/Ago 2024)

Hawker Hurricane MK IIC

FTB-337G Super Skymaster

Fiat G.91R/4 Gina

T-33A T-Bird (38 Anos FAP)

Northrop T-38A Talon

S-70A Black Hawk

Koala (novas fotos)

EMB-390 Millennium

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Real Thaw 2023 (BA11 Beja)

Hot Blade 2023 (BA11 Beja)

Real Thaw 2024 (BA11 Beja)

Hot Blade 2024 (BA11 Beja)

 

 

AERONÁUTICA MILITAR

P-39D Airacobra

Mohawk MK IV

Master T.MK III

Lysander MK IIIA

Blenheim MK IVL

P-38G Lightning

Spitfire LF.MK VB

Hurricane MK IIC

 

 

AVIAÇÃO NAVAL

Beaufighter MK X

Beaufighter TF.MK X

 

 

FORÇA AÉREA PORTUGUESA

AT-6C Texan

Harvard MK IV

T-6G Texan

SA-316B Alouette III

Fiat G.91R/4 Gina

Fiat G.91R/3 Gina

Fiat G.91T/3 Gina

A-7P Corsair II

Alpha Jet-A

FTB-337G Super Skymaster

DHC-1A Chipmunk

DO-27A-4

F-47D Thunderbolt

F-84G Thunderjet

T-33A T-Bird

F-86F Sabre

T-38A Talon

F-16B Fighting Falcon

C-212-300S Aviocar

 

 

CONTADOR 


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Faculdades do Poder Aéreo

Os mísseis balísticos baseados em terra (dentro de silos) são estáticos e como tal não são transportados em vectores móveis. Como "estão sempre lá", inertes no mesmo sítio, são passíveis de serem aniquilados por mísseis inimigos antes de serem lançados. Já os mísseis balísticos autopropulsados em cima de veículos-lançadores têm um pouco mais de vantagem, mas mesmo assim a sua deslocação é feita a uma velocidade muito baixa, continuando a serem localizáveis e vulneráveis. Quanto aos mísseis balísticos transportados dentro de submarinos, estes possuem mais vantagens pese embora locomovidos também a velocidades lentas, contudo são deslocados debaixo de água sendo muito mais difíceis de localizar e destruir.
Destacadamente os mais ameaçadores de todos são os mísseis nucleares lançados do ar porque os seus transportadores voam a altas velocidades. Nestes incluem-se os mísseis balísticos intercontinentais lançados do ar (ALICBM) de alcance mundial, os mísseis balísticos lançados do ar (ALBM) de médio alcance, os mísseis "cruise" (ALCM) termonucleares, e os mísseis de ataque de retaliação estratégica (SRAM) atómicos de fissão. Estes engenhos de acção massiva são alojados em vectores aéreos chamados bombardeiros. Os bombardeiros, por sua vez, pertencem a quatro categorias: "light bombers", "medium bombers", "bombers" e "superbombers", consoante os seus tamanhos. Os bombardeiros, em geral, podem atingir velocidades subsónicas, transónicas e supersónicas, mudando de sítio rapidamente e podendo voar para qualquer ponto do mundo em questão de minutos ou escassas horas, viajando a altitudes inalcançáveis para a maioria dos mísseis anti-aéreos (SAM). A partir desse nível, podem disparar os seus mísseis de destruição maciça contra qualquer país do mundo. Como vantagens únicas, contam com elevada mobilidade, grande rapidez, alcance estendido, dissimulação e dispersão. Além disso, alguns tipos de bombardeiros são vectores furtivos, ou "stealth", impossíveis de serem detectados e acompanhados por radares ou por captadores/receptores de multifrequências. Nesse aspecto, contam com a indetectabilidade, o maior trunfo da Guerra Moderna.

 

 

 

 

Mas ainda há outros factores a destacar: cada míssil lançado por um bombardeiro, desde a estratosfera, pode ter ogivas múltiplas, as chamadas MIRV. Cada uma é dirigida automáticamente contra um determinado alvo na superfície. Isto significa que com um só míssil podem ser destruídos múltiplos alvos, tornando os mísseis aerotransportados absolutamente terríveis. E para semearem o caos e a confusão aos sistemas defensivos, algumas dessas MIRVs são verdadeiras e outras falsas (decoys). 

Como transportadores estratégicos de alta mobilidade e velocidade ultra-rápida (que pode ser supersónica), os bombardeiros são frequentemente modernizados e actualizados com "upgrades" e novos "softwares" nos seus aviónicos (electrónicos aeronáuticos) de forma a manterem-se sempre "um passo à frente das ameaças".
 
Os soviéticos, actualmente os russos, contrapõem o enorme Poder Aéreo dos EUA com um maior número de mísseis balísticos autopropulsados terrestres. 
 
No último Acordo START de Abril 2010, os presidentes Obama e Medvedev assinaram para a diminuição das muitas centenas de ogivas nucleares que cada superpotência ainda possui, acordo esse que foi prorrogado em Fevereiro 2021 pelos presidentes Biden e Putin, com validade até Fevereiro 2026. Mas estranhamente pouco foi alterado em relação ao número de vectores e silos. E em termos de Poder Aéreo, muito pelo contrário, estão é a projectarem-se novos bombardeiros nucleares furtivos para o futuro. A tendência actual do Poder Aéreo está a elevar-se para o Espaço. Da Era Supersónica eclodirá a Era Hipersónica.

 

 


 

Desde a Segunda Guerra Mundial, com o dealbar da Guerra Fria e o nascimento da Era do Jacto, foram proliferando cada vez mais bombardeiros de alcance intercontinental e caças com velocidades superiores à do som, armados com "PGM-Precision Guided Munitions", bombas "inteligentes", mísseis de "precisão cirúrgica", armas nucleares, biológicas, bacteriológicas, radiológicas e químicas, bem como lasers activos de alta potência destrutiva autodirigidos a alvos. 

 
Mas recuando ao início do Século XX, o aparecimento do Poder Aéreo revolucionou profundamente os conceitos e tácticas milenares da Guerra. No Primeiro Conflito Mundial, o aeroplano trouxe para o campo de batalha a terceira dimensão, o Ar, ao mesmo tempo que comprimiu a quarta, o Tempo. Graças à mobilidade rápida e à capacidade de ultrapassar pelo ar os obstáculos do terreno e sobrevoar o mar, o avião tornou-se a máquina de guerra com a actuação mais abrangente, mais destruidora, e por isso também a mais respeitada e mais temida. O meio aéreo era capaz de transportar a destruição e a morte pelo ar e lançá-las sobre a terra ou sobre o mar, em qualquer parte. Mesmo as cidades, durante séculos afastadas e a salvo das áreas de conflito, passaram perigosamente a estar ao alcance dos bombardeamentos aéreos. A partir daí, percebeu-se que nada mais estaria a salvo. A Segunda Guerra Mundial foi o palco da afirmação e supremacia da Aviação sobre as outras valências militares (exércitos e marinhas). Logo se compreendeu que para vencer na terra ou no mar teria-se primeiro que vencer no ar, e dessa vitória nos céus é que dependeriam as acções na superfície (a decorrência).
De facto, a vitória no ar contra a aviação adversária é que possibilita a crucial Cobertura Aérea (escolta, defesa e protecção) sobre as forças de superfície, permitindo a estas avançarem e tomarem posições ocupacionais na terra e no mar. Arriscar fazê-lo antes da consolidação da segurança no ar, significa suicídio para tropas e marinhas. As valências de superfície são forças lentas, expostas e vulneráveis que são prontamente aniquiladas pelos ataques fulminantes dos meios aéreos inimigos (aviação e mísseis).

 

 


 

“-Só o Poder Aéreo é que consegue dominar os céus para tornar possível a superfície.” (Marechal do Ar Arthur Travers Harris da RAF, alcunhado o grande carrasco da Alemanha Nazi).

 

“-Se ao povo for dado sentir os rigores da guerra aérea, sentir o peso esmagador do Poder Aéreo - mediante o bombardeamento de áreas urbanas com bombas de alto-explosivo, de gás e incendiárias - a sua moral será subjugada e declinará a fundo, destituindo-lhe a vontade de resistir ou de suportar a guerra! Caído nesse poço e ao não ter alternativa, ele se sublevará e exigirá que o seu governo faça o mais depressa possível a paz." (1921 - General Giulio Douhet - livro O Domínio do Ar).

 

“-No futuro, a Espada de Damocles cairá dos céus e decepará os inimigos, dominando os conflitos e subjugando as acções terrestres e navais. No futuro, as batalhas serão unicamente decididas pela Arma Aérea, a quem todos dependerão, sendo a sua acção o factor decisivo para o resultado final da própria Guerra.” (1912 - General Giulio Douhet).

 

E de facto, para horror do mundo, foi um bombardeiro pesado Boeing B-29 Superfortress (Enola Gay) que lançou a primeira bomba atómica sobre Hiroshima. Passados poucos dias, outro B-29 (Boxcar) lançou a segunda bomba atómica sobre Nagasaki, forçando o Japão à rendição incondicional e pondo termo à Segunda Guerra Mundial.

O Poder Aéreo foi o esteio de todas as campanhas e operações desencadeadas durante a Segunda Guerra Mundial. Actuou por toda a parte, sempre com uma acção devastadora, tendo sido o factor decisivo para a vitória final dos Aliados sobre o Eixo.

 

A Guerra Fria foi o período onde o bombardeiro nuclear representou a arma suprema e derradeira, com a dupla capacidade de destruir o mundo inteiro ou evitar o Apocalipse através do medo pela dissuasão. 

A Aviação de Guerra consolidou-se na expressão máxima do Poderio Militar e até hoje domina a Guerra do Presente.
 

 

 


Na Guerra do Futuro, as decisões estratégicas, a vitória e a derrota, continuarão a ser tomadas a partir do tecto cimeiro, o Ar e o Espaço. 
 
Em termos armamentísticos, como sempre aconteceu, o mundo bipolar continua liderado pelas duas superpotências (EUA x Rússia) e nenhum dos lados abdica ou sequer recua no Domínio Aéreo.
Para defesa da sua soberania, afirmação política, influência, peso decisório e posicionamento geoestratégico, são já algumas as potências emergentes (China, Índia, Brasil, Israel, Turquia, Irão e Coreia do Norte, entre outras) que tudo fazem, em termos orçamentais, para continuarem a fortalecerem-se militarmente na vital área do Poder Aéreo. Todas sabem que é por aí, em primeiro lugar, que poderão marcar presença e imporem-se no cenário mutante e instável do mundo actual, independentemente dos aspectos civis, dos factores políticos, diplomáticos e económicos.      
 

 

 

 

 © 2010 (Extractos com actualizações do Livro: Todos os Aviões do Mundo - Dos Primórdios da Aviação até aos Dias Actuais - Enzo Angelucci).