General Dynamics F-16B Fighting Falcon (FAP - Força Aérea Portuguesa); Camuflagem USAF: Humbrol H125/126/127/128; Origem: EUA; Tipo: caça-bombardeiro a jacto; Turboreactor: Pratt & Whitney F100-PW-200 (11.340Kg de empuxo em pós-combustão/“afterburning”); Velocidade Máxima: 2410Km/h; Alcance (ferry): 4020Km; Tecto de Serviço: 15.240m.
Apresentação:
O caça-bombardeiro F-16 Fighting Falcon é um dos aviões de guerra mais célebres do mundo e o mais usado em todos os conflitos das últimas décadas após a Guerra do Vietnam. Tem um historial invejável e destacadíssimo, tendo-se tornado num dos aviões mais extraordinários da História da Aviação. Hoje em dia é, sem termos de comparação, o mais popular e mais conhecido jacto militar em todo o mundo.
No total, 4604 caças-bombardeiros F-16 foram fabricados até Junho de 2018.
Descrição:
O F-16 é um aparelho de combate polivalente, supersónico, altamente manobrável e muito ágil, apto a operar em quaisquer condições meteorológicas, de dia ou de noite, em “todo-o-tempo” (all weather/day or night).
O F-16 norte-americano foi originalmente concebido, projectado e fabricado pela General Dynamics (em Fort Worth, Texas, hoje englobada na Lockheed Martin) para equipar em grandes números os esquadrões da USAF naquilo que se designou como o “Contrato do Século”. O projecto tinha como base o programa experimental para um caça leve (LWF-Light Weight Fighter) que não era mais que um interceptor diurno de curto alcance para complementar o poderoso e sofisticado F-15 Eagle de superioridade aérea. O F-16 foi primordialmente concebido para ser um Sistema de Armas relativamente barato de adquirir, fácil de manter, altamente robusto, muito fiável, simples de operar, altamente eficiente e com uma prontidão operacional permanente. A sua célula é modernamente construída em materiais compósitos e em super-metais aeroespaciais, tendo grande resistência às pressões de voo, ao aquecimento cinético supersónico, às enormes forças de gravidade (é capaz de suportar -3/+9G) e também a grandes danos em combate. Para este caso, a fuselagem e as asas possuem muitas áreas blindadas à prova-de-projécteis, incluído estruturas “honeycomb” capazes de absorverem grande quantidade de tiros e estilhaços. Além disto, os depósitos internos de combustível são do tipo auto-obturante (self-sealing fueltanks) à prova de projécteis e de incêndio. Para incremento da segurança é também usado, em missões de guerra, combustível especial de baixa volatilidade. Para protecção do piloto e dos sistemas aviónicos, o cockpit é blindado com kevlar e a canopy é feita em policarbonato super-resistente que aguenta impacto de aves a velocidades supersónicas e tiros de projécteis até 20mm de calibre. As series de canopys mais modernas são esfumadas e douradas, têm pó de ouro na sua composição química. O ouro é um ingrediente capaz de anular a electricidade estática e as radiações electromagnéticas que possam ser detectadas pelos radares inimigos. O índice de sobrevivência do F-16 em combate é muito elevado e tem sido repetidamente comprovado ao longo de décadas nos inúmeros conflitos em que participou até ao momento.
O F-16 é um avião com trem de aterragem retráctil, de configuração convencional do tipo triciclo. A tomada de ar para o motor situa-se por baixo da fuselagem em posição recuada e é beneficiada aerodinâmicamente por uma ligeira curvatura descendente do nariz do avião, dando-lhe uma elegância notável. Está equipado também com um gancho de travagem retráctil (igual aos usados nos aviões que operam em porta-aviões) por baixo da cauda, no meio das aletas ventrais traseiras. O cockpit é equipado com um moderno assento ejectável Mc Donnell Douglas ACES II, do tipo “zero-zero”, reclinado a 30º para que o piloto suporte melhor as “G-Forces”. A vangardista canopy é em bolha inteiriça, sem montantes nem cavalete-párabrisas, o que proporciona ao piloto uma excelente visibilidade a toda a volta, crucial em combates aéreos "dogfight" a curtas distâncias ou em ataques anti-superfície a baixas altitudes. O é do tipo (HOTAS-Hands On Throttle And Stick) o qual permite que o piloto aceda a todas as funções dos ecrãns, às suas informações tácticas, à selecção dos armamentos e aos dados de navegação. E tudo isto sem tirar as mãos dos comandos de voo, bastando-lhe simplesmente premir neles pequenos botões chamados “switches”. Desta forma, as capacidades operativas do avião estão "nas pontas dos dedos", sendo o avião um prolongamento do próprio piloto. Na consola esquerda está o manípulo do acelerador do turboreactor (controlo da potência), com vários botões de selecção além de outros equipamentos. Na consola direita está o “joystick” de controlo de voo que tem também diversos botões tais como selector de armamento, gatilho do disparo das armas e vários selectores de funções para comandar os ecrãns situados no painel de instrumentação frontal. O avião é aerodinâmicamente instável, ou seja, por ele próprio não conseguiria voar com segurança. O voo só é possível graças a um computador que lhe controla ao mili-segundo a estabilidade no ar. Esse sistema de controlo de voo é quádruplo (tem 4 canais) sendo totalmente electrónico, do tipo (FBW-Fly By Wire). Tem várias redundâncias de segurança que são pré-programadas tais como um limitador da acção do piloto que impede que este force a aeronave em certas manobras e coloque em risco os seus limites fisiológicos, perigando a própria vida e a perda consequente do avião. O Fighting Falcon foi a primeira aeronave de combate intencionalmente concebida para voar "artificialmente" por computador, ou seja, para ser instável em voo. Em contrapartida, melhorou-se com isso a agilidade e a capacidade acrobática que é espectacular. A maioria dos aviões são concebidos com estabilidade estática positiva, o que induz a aeronave a retornar ao voo recto e nivelado se o piloto liberta os controles. Mas o “voo natural” reduz a capacidade de manobra que a aeronave deve superar quando em combate aéreo contra outra. Já uma aeronave com estabilidade negativa é projectada para desviar-se do voo controlado e, assim, torna-se muito mais manobrável com voltas mais apertadas. O computador (FLCC) aceita a entrada do piloto a partir dos comandos deste, e movimenta de forma electro-hidráulica as superfícies de controlo de voo, de tal modo que produz o resultado desejado sem indução de perda. Para isso, o (FLCC) realiza milhares de operações por segundo controlando automaticamente a atitude de voo da aeronave. Contudo, em velocidades supersónicas, o F-16 reganha estabilidade positiva devido às mudanças nas forças aerodinâmicas.
Protótipos:
O primeiro protótipo YF-16 voou em 20 Janeiro 1974 e ao longo do programa foi evoluindo gradualmente para a função de caça-bombardeiro de alto desempenho, com capacidade para actuar em todas as condições de guerra. Na fase de desenvolvimento e de testes de avaliação foram construídos dois monoplaces YF-16 com asas, estabilizadores e radomo-radar no nariz com menores dimensões.
Versões:
O F-16A é a primeira versão de série. É um monoplace equipado com o turboreactor Pratt & Whitney F100-PW-200 (com 11.340Kg de empuxo em pós-combustão/“afterburning”), uma versão ligeiramente modificada do F100-PW-100 usado no F-15 Eagle. Sobre o dorso há um bocal, com uma porta que abre para dentro, para reabastecimento em voo a partir de um avião “tanker” equipado com a lança de reabastecimento (FBS-Flying Boom System), o sistema padrão usado na USAF. O avião tem incorporado, no costado esquerdo da fuselagem, um potente e rapidíssimo canhão electropeneumático de 6 canos rotativos (do tipo Gatling) General Electric M61A1 Vulcan (20mm) com 3 cadências de disparo (2500, 4500 e 6000 tiros por minuto). Este canhão está associado a um controlo computorizado de fogo (FCS-Fire Control System) e a um modo de mira electrónica projectada de forma electroluminescente no (HUD-Head Up Display), um moderno visor transparente instalado por cima do painel de instrumentos e ao nível dos olhos do piloto. O cockpit é semi-analógico-digital tendo instrumentos de voo e de navegação convencionais e dois ecrãns digitais (DDI-MFD-CRT) para multi-informações tácticas de combate, de voo, de navegação, de gestão de armamentos etc. O radomo do nariz aloja um radar Westinghouse APG-66 (Pulso-Doppler) com capacidade primária ar-ar e secundária ar-superfície. Embora tendo certa capacidade de rastrear e disparar para baixo “look down-shoot down” contra alvos aéreos e de superfície, nesta primeira versão houve certas limitações. Este radar e a sua antena foram projetados para serem pequenos e compactos para caberem no radomo-nariz do F-16. No modo “uplook”, usa um pulso de baixa frequência de repetição (PRF) para em médias e grandes altitudes detectar aviões ou mísseis. No modo “downlook” emprega um (PRF) para ambientes pesados em interferências e em ecos parasitas. Ele tem quatro frequências de operação dentro da Banda-X e fornece 4 modos ar-ar e 7 modos ar-superfície para o combate. A versão APG-66(V)2 adicionou um processador de sinal mais potente, maior potência de saída, maior confiabilidade e maior alcance em ambientes saturados de contramedidas electrónicas e de interferências. O programa (MLU-Mid Life Upgrade) introduziu o APG-66(V)2A com maior velocidade e mais memória.
O F-16B é a versão biplace equivalente ao F-16A. Serve para treino de conversão operacional dos pilotos de caça. Tem o cockpit traseiro equipado com comandos duplicados ou, nalgumas variantes, com sistemas específicos para o piloto-instrutor.
O F-16C é uma versão monoplace avançada e foi equipada, ao longo dos anos, com vários turboreactores da Pratt & Whitney (PW) e da General Electric (GE) com os seguintes empuxos em pós-combustão/“afterburning”: O F100-PW-220E (10.814Kg com maior fiabilidade e durabilidade) foi para o Block 25. O F100-PW-220 (10.814Kg com DEEC-Digital Electronic Engine Control) foi para os Blocks 32/42. O F110-GE-100 (12.520Kg) foi para o Block 30. O F110-GE-129 (13.421Kg) foi para o Block 50 e o F100-PW-229 (13.200Kg) foi para o Block 52. Os aviões equipados com os turboreactores da General Electric têm a entrada de ar ligeiramente maior (MCID-Modular Common Inlet Duct). O F-16C introduziu novos aviónicos digitais, (HUD) holográfico, sistema de navegação combinada “embedded” (GPS-INS/EGI) e suite integrada de interferência electrónica (EWMS-Electronic Warfare Management System) Terma Elektronik ALQ-213 para autodefesa anti-mísseis e anti-radares. Esta suite é totalmente automatizada e reduz imenso a carga de trabalho aos pilotos. Este sistema não só aumenta a capacidade do hardware do avião, como oferece uma interface homem-máquina muito maior. É uma melhoria notável de desempenho na automação do computador e no sistema de controlo, sendo muito mais sensível às ameaças. O radar Westinghouse APG-68, com 180Km de alcance, é mais avançado, tem maior resolução e conta com várias capacidades tais como: mapeamento do solo sobrevoado, seguimento automático em combate aéreo de proximidade “dogfight”, vigilância acima e abaixo da cota de voo, agudização do feixe-Doppler para cartografia em modo expandido e em agilidade de frequência, radiobalizagem, telemetria ar-solo, detecção e acompanhamento de alvos móveis no solo, feixe de nitidez, modo anti-naval e (TWS-Track While Scan) para detecção, classificação e acompanhamento de 10 alvos simultâneos, podendo disparar os armamentos apropriados contra 4 deles. No total são 25 modos diferentes de operação. Ele tem também grande resistência a interferências electrónicas inimigas tais como contramedidas (ECM) e (ECCM). Ao longo dos anos a General Dynamics foi modernizando os vários Blocks de produção mediante o programa (MSIP-Multi Stage Improvement Program) e a Westinghouse foi melhorando o radar APG-68 em vários estágios de desenvolvimento, aumentando a sua eficácia em combate ar-ar, reforçando o seu rendimento, aumentando as suas capacidades, diversificando os modos de funcionamento e incluindo-lhe a capacidade de seguimento do contorno do terreno (TFR-Terrain Following Radar). Isto permite ao avião voar em “piloto automático” (AFCS-Automatic Flight Control) a muito baixa altitude, de dia ou de noite, nas piores condições de tempo e de visibilidade, sem nunca colidir com a topografia do terreno. Este tipo de voo a muito baixa cota e em alta velocidade, que pode ser supersónica, é uma táctica ideal para fugir às detecções dos radares e às baterias de mísseis anti-aéreos (SAM) do inimigo. Simultaneamente não dá tempo de reacção às defesas e aos alvos que são certeiramente destruídos de surpresa pelos armamentos do avião. O modo de rastreamento, detecção, identificação e trancamento dos alvos que estejam em terra ou no mar permite ao avião fazer bombardeamentos de alta precisão cirúrgica com bombas “inteligentes” ou com mísseis, e isto com total eficácia à primeira passagem. A versão APG-68(V)1 adicionou estas capacidades nocturnas com o pod (LANTIRN-Laser Designator-IRST) Lockheed Martin AAQ-14, e o pod de navegação nocturna a ultra-baixa altitude por infravermelho (LANTIRN-FLIR Navigation Pod) Lockheed Martin AAQ-13. Ambos podem ser afixados, lado-a-lado, por baixo da entrada de ar do avião. Este radar pode também “trancar” alvos voadores e “iluminá-los” para os mísseis ar-ar de médio alcance do tipo (BVR-Beyond Visual Range) como o AIM-7 Sparrow ou o AIM-120 Slammer (AMRAAM), este do tipo “dispare-e-esqueça”. O APG-68(V)5 é uma versão ainda mais potente, tem um processador de sinal programável e emprega tecnologia (VHSIC-Very-High-Speed Integrated Circuit). Este radar equipa os F-16C/D (Block 50/52). O APG-68(V)9 tem um alcance de detecção ar-ar 30% maior, feixe de abertura sintética (SAR) e modo de mapeamento em alta resolução para reconhecer e analisar em detalhe os alvos. Este radar equipa os F-16C/D (Block 50+/52+). Em Agosto 2004 a Northrop Grumman foi contratada para modernizar os radares APG-68(V)5 e (V)9 para o padrão (V)10 que proporciona detecção autónoma e aquisição de alvos em “todo-o-tempo” para bombas “inteligentes” guiadas por (GPS-Global Positioning System). O APG-68(V)10 também proporciona feixe de abertura sintética (SAR), capacidade de seguimento automático dos relevos do solo (TFR) e uma combinação de todos os modos misturados e apresentados ao mesmo tempo nos ecrãns.
O F-16D é a versão biplace equivalente ao F-16C, com o cockpit traseiro equipado com comandos duplicados ou, nalgumas variantes, com sistemas específicos para Guerra Electrónica (EW), actuando também em missões “Wild Weasel” de interdição contra as defesas anti-aéreas inimigas (SEAD-Supression of Enemy Air Defenses). Neste caso, no assento traseiro vai um operador-especialista (WSO-Weapons Systems Officer). O F-16D (Block 52+/plus) tem uma carenagem comprida, com sistemas de aviónicos, que cobre todo o dorso do avião, além de ter dois grandes tanques conformais (CFT-Conformal Fuel Tanks) que são geralmente incorporados sobre os lados do dorso (às costas).
O F-16CJ é uma versão monoplace especializada para missões de destruição de radares e de mísseis anti-aéreos (SEAD-Supression of Enemy Air Defenses) sendo armado com mísseis anti-radiação (HARM) AGM-88 Slider ou (ARM) AGM-45 Shrike. Debaixo da entrada de ar pode levar dois pods lado-a-lado, o pod (LST-Laser Spot Tracker) Lockheed Martin AAS-35V Pave Penny e o pod (HTS-Harm Targeting System) Texas Instruments ASQ-213.
O F-16DJ é a versão biplace equivalente ao F-16CJ, com o cockpit traseiro equipado com sofisticados sistemas específicos para Guerra Electrónica (EW). Esta versão actua em missões “Wild Weasel” de interdição contra as defesas anti-aéreas inimigas (SEAD-Supression of Enemy Air Defenses) com um operador-especialista (WSO-Weapons Systems Officer) no assento traseiro.
O F-16E é uma versão monoplace equipada com o turboreactor General Electric F110-GE-132 (com 14.515Kg de empuxo em pós-combustão/“afterburning”). O seu radar activo é o Northrop Grumman APG-80 (AESA-Active Electronically Scanned Array), um avançado equipamento electrónico de última geração com antena planar fixa e Data Bus MIL-STD-1773 de fibra óptica. O F-16E tem maiores pesos operativos e maior capacidade de combustível interno para atingir objectivos a maior distância. Dois grandes tanques conformais (CFT-Conformal Fuel Tanks) são geralmente incorporados sobre os lados do dorso (às costas). O aparelho tem 11 cabides-pylons disponíveis (2 trilhos lança-mísseis ar-ar nas pontas das asas, 6 pylons sob as asas, 1 pylon ventral e 2 pylons sob a entrada de ar) que podem levar diversos tipos de armamentos, tanques de combustível-extra “drop fueltanks” e pods com sensores diversos tais como o de aquisição de alvos por laser e visão nocturna por infravermelhos (IFTS-FLIR) Northrop Grumman AAQ-32. O avião tem ainda o filete da deriva engordado, alojando equipamentos electrónicos adicionais e ainda uma entrada e uma saída para refrigeração. Por cima do nariz do avião há um bolbo com um (IRST-Infra-Red Search and Track), um detector capaz de captar o calor do jacto de um avião hostil a grande distância, possibilitando uma forma passiva de rastreamento e aquisição não sujeita a interferências. Para autodefesa contra ameaças inimigas, o avião é equipado com a suite integrada de guerra electrónica (IEWS) Northrop Grumman “Falcon Edge”. Como complemento, o avião pode levar o pod (ECM) ALQ-165 num dos cabides-pylons subalares e na zona ventral traseira duas caixas-dispensadoras (CMDS-Counter Measures Dispenser System) que disparam iscas “chaff” anti-radar e “flares” anti-mísseis. O F-16E é do (Block 60) e foi exclusivamente fabricado para a Força Aérea dos EAU-Emirados Árabes Unidos.
O F-16F é a versão biplace equivalente ao F-16E, com o cockpit traseiro equipado com sofisticados sistemas específicos para Guerra Electrónica (EW). Esta versão actua em missões “Wild Weasel” de interdição contra as defesas anti-aéreas inimigas (SEAD-Supression of Enemy Air Defenses) com um operador-especialista (WSO-Weapons Systems Officer) no assento traseiro. Os sistemas electrónicos de interferência vão alojados dentro de uma longa e grande carenagem dorsal. Os armamentos usados são mísseis anti-radiação e bombas de alta precisão cirúrgica para destruírem certeiramente estações de radares e baterias de mísseis anti-aéreos (SAM) inimigos. Para autodefesa contra ameaças inimigas, geralmente o avião é equipado na zona ventral traseira com caixas-dispensadoras (CMDS-Counter Measures Dispenser System) que disparam iscas de interferência “chaff” anti-radar e “flares” anti-mísseis. Esta versão é do (Block 60) e foi exclusivamente fabricada para a Força Aérea dos EAU-Emirados Árabes Unidos.
O F-16I é uma versão biplace equipada com o turboreactor Pratt & Whitney F100-PW-229 (com 13.200Kg de empuxo em pós-combustão/“afterburning”). Esta versão foi exclusivamente fabricada para a (IAF-Israeli Air Force) de Israel e está equipada com sofisticados sistemas aviónicos específicos israelitas da (IAI-Israel Aerospace Industries), da Lahav e da Elbit usando também armamentos locais da Rafael tais como os mísseis ar-ar de curto alcance multidireccional (SRAAM) Python 4/5 “all aspect”. O radar activo do F-16I é o Westinghouse APG-68(V)9, a versão operacional mais avançada deste radar até ao momento. O F-16I tem maiores pesos operativos e maior capacidade de combustível interno para atingir objectivos a maior distância. Dois grandes tanques conformais (CFT-Conformal Fuel Tanks) são geralmente incorporados sobre o dorso (às costas). O aparelho tem, tal como os F-16E/F, também os mesmos 11 cabides-pylons disponíveis que podem levar diversos tipos de armamentos, tanques de combustível-extra “drop fueltanks” e pods com sensores diversos. O F-16I tem o cockpit traseiro equipado com sofisticados sistemas específicos para Guerra Electrónica (EW). Esta versão actua em missões “Wild Weasel” de interdição contra as defesas anti-aéreas inimigas (SEAD) com um operador-especialista (WSO) no assento traseiro. Os sistemas electrónicos de interferência vão alojados dentro de uma longa e grande carenagem dorsal. Os armamentos usualmente mais usados são mísseis anti-radiação e bombas de alta precisão cirúrgica para destruírem certeiramente estações de radares e baterias de mísseis anti-aéreos (SAM) inimigos. O F-16I é também geralmente equipado com o pod de aquisição de alvos (LITENING-Laser Designator-FLIR) Rafael-Northrop Grumman AAQ-28 Litening, e com o pod de navegação nocturna a ultra-baixa altitude por infravermelho (LANTIRN-FLIR Navigation Pod) Lockheed Martin AAQ-13. Estes dispositivos electrónicos ultra-sofisticados permitem que o caça-bombardeiro possa atacar com precisão total alvos estáticos ou móveis na superfície em “todo-o-tempo/dia ou noite”. Para autodefesa contra ameaças inimigas, geralmente o avião é equipado com o interferidor voador rebocado IAI (ATD-Aerial Towed Decoy), baseado no norte-americano Raytheon ALE-50, complementado na zona ventral traseira com caixas-dispensadoras (CMDS-Counter Measures Dispenser System) que disparam iscas “chaff” anti-radar e “flares” anti-mísseis. Ambos os tripulantes dispõem ainda de capacetes digitais (HMS) Elbit que lhes permitem adquirir alvos no ar ou na superfície, apenas com o olhar, e disparar os armamentos adequados contra eles. Para treino, o avião pode ser equipado nos trilhos das pontas das asas com pods (ACMI-TCTS-Tactical Combat Training System) IAI-MLM EHUD. Para atingir objectivos a grandes distâncias, sobre o dorso há um bocal com uma porta que abre para dentro, para reabastecimento em voo a partir de um avião “tanker” equipado com a lança de reabastecimento (FBS-Flying Boom System), o sistema padrão usado nos aviões “tanker” Boeing B-707KC que a IAF possui.
O F-16IQ-C é uma versão monoplace, baseada no F-16C (Block 52+), e equipada com o turboreactor Pratt & Whitney F100-PW-229 (13.200Kg de empuxo em pós-combustão/"afterburning"). Esta versão foi exclusivamente fabricada para a (IAF-Iraq Air Force) do Iraque e está equipada com sofisticados sistemas aviónicos específicos. O aparelho tem radar activo Westinghouse APG-69(V)9, maiores pesos operativos e maior capacidade de combustível interno, dois grandes tanques conformais (CFT-Conformal Fuel Tanks) sobre o dorso (opcionais, às costas), 11 cabides-pylons disponíveis para diversos tipos de armamentos, tanques de combustível-extra "drop fueltanks" e pods com sensores diversos. Para o piloto há o novo gerador de oxigénio (OBOGS) e o capacete digital (JHMCS) Elbit Systems.
O F-16IQ-D é a versão biplace equivalente ao F-16IQ-C, baseada no F-16D (Block 52+). Esta versão foi exclusivamente fabricada para a (IAF-Iraq Air Force) do Iraque e tem o cockpit traseiro equipado com sofisticados sistemas específicos para Guerra Electrónica (EW). Actua em missões "Wild Weasel" de interdição contra as defesas anti-aéreas inimigas (SEAD) com um operador especialista (WSO) no assento traseiro. Os sistemas electrónicos de interferência vão alojados dentro de uma longa e grande carenagem dorsal. Os armamentos usualmente mais usados são mísseis anti-radiação e bombas de alta precisão cirúrgica para destruírem certeiramente estações de radares e baterias de mísseis anti-aéreos (SAM) inimigos. O aparelho tem dois grandes tanques conformais (CFT-Conformal Fuel Tanks) sobre o dorso (opcionais, às costas). Para os pilotos há os novos geradores de oxigénio (OBOGS) e os capacetes digitais (JHMCS) Elbit Systems.
O F-16N é uma versão monoplace específica para a US Navy e para os US Marines, baseada no F-16C (Block 30), sem armamento, para treino de combate (Aggressor). É usado contra caças amigos que simulam adversários, sendo equipado com pods-sensores (ACMI-Air Combat Manouvering Instrumentation) nos trilhos das pontas das asas em lugar dos mísseis ar-ar. Estes transmitem os dados da telemetria e as filmagens dos treinos de combate para receptores na base aérea. Foram construídos 22 F-16N para (DACT-Dissimilar Air Combat Training).
O TF-16N é a versão biplace equivalente ao F-16N, com o cockpit traseiro equipado com comandos duplicados ou, nalgumas variantes, com sistemas específicos para treino de Guerra Electrónica (EW), actuando também em missões de treino de combate (Aggressor) simulando ambiente real. Foram construídos apenas 4 TF-16N para a US Navy, depois transferidos para os US Marines.
O F-16V é uma versão monoplace (Blocks 70/72) equipada com o turboreactor General Electric F110-GE-129 (13.421Kg de empuxo em pós-combustão/“afterburning”) e com o novo radar de varredura electrónica activa (AESA-Active Electronically Scanned Array) Northrop Grumman APG-83. O primeiro F-16V (V de Viper) voou em 16 Outubro 2015 e é a mais avançada versão do Fighting Falcon até ao momento. A instalação deste radar acabou influenciando várias mudanças no cockpit, incluindo uma nova consola central (CPD-Center Pedestal Display) Elbit Systems com visor digital (CDU-Center Display Unit), novo computador de missão, novo sistema automático anti-colisão com o terreno (AGCAS-Automated Ground Collision Avoidance System), maior capacidade no sistema Datalink de transmissão de dados, e nova suite integrada de interferência electrónica (EWMS-Electronic Warfare Management System) Terma Elektronik ALQ-213(V) para autodefesa anti-mísseis e anti-radares, disponível para os F-16V (Block 70). Esta nova suite de nível (V) é totalmente automatizada e reduz imenso a carga de trabalho aos pilotos. Não só aumenta a capacidade do hardware do avião, como oferece uma interface homem-máquina muito maior. É uma melhoria notável de desempenho na automação do computador e no sistema de controlo, sendo muito mais sensível às ameaças. Outra nova suite integrada de interferência electrónica (EWMS) disponível para incorporação no F-16V (Block 72) é a L3 Harris ALQ-254(V)1 Viper Shield, totalmente digital e capaz de driblar as mais sofisticadas ameaças anti-aéreas actuais, tendo igualmente grande capacidade para se adaptar futuramente com modernizações de software. Este avançado sistema (EWMS) actua como um escudo electrónico virtual ao redor do avião, permitindo que este cumpra as missões com segurança em cenários de batalha cada vez mais complexos. A sua arquitectura moderna, totalmente digital, permite superior desempenho do sistema integrado, tem formato menor, peso reduzido e actualizações futuras mais fáceis. Ele fornece alertas digitais anti-ameaças guiadas por multi-frequências actuando contra elas através de contramedidas electrónicas digitais. Estas são baseadas no conceito de memória de radiofrequência digital múltipla (DMRFM-Digital Multiple Radio-Frequency Memory) disponibilizando capacidade aprimorada contra mísseis e radares inimigos muito avançados. O seu design de sistema aberto acomoda a adição contínua de aplicações (EW) comprovadas em combate, fornecendo capacidades de última geração para enfrentar ameaças emergentes e futuras. O desempenho aprimorado deste sistema proporciona maiores probabilidades de anular inclusive ameaças muito ágeis, e a nova interface entre piloto e máquina proporciona uma interacção mais fácil. A avançada tecnologia do seu receptor digital de alerta-radar (DRWR-Digital Radar Warning Receiver) integra-se perfeitamente com o novo radar (AESA) APG-83 do avião, oferecendo maior consciência situacional ao piloto. Graças a todos estes sistemas avançados o F-16V passa a ter um radar do tipo (SABR-Scalable Agile Beam Radar) com as características dos operados em caças de 5ª Geração, mas com um custo e acessibilidade de um caça de 4ª++ Geração. O F-16V tem maiores pesos operativos e maior capacidade de combustível interno para atingir objectivos a maior distância. Para aumentar ainda mais a sua autonomia, dois grandes tanques conformais (CFT-Conformal Fuel Tanks) podem ser colocados sobre o dorso (às costas). O aparelho tem, tal como os F-16E/F, também os mesmos 11 cabides-pylons disponíveis que podem levar diversos tipos de armamentos, incluindo os avançados mísseis "ar-ar" (AMRAAM) AIM-120D Slammer ou os mísseis de cruzeiro "ar-superfície" (JASSM-ER) AGM-158B, tanques de combustível-extra “drop fueltanks” e pods com sensores diversos. Os sistemas electrónicos de interferência vão alojados dentro de uma longa e grande carenagem dorsal. Em Março 2022 a USAF noticiou que vai modernizar ao longo dos próximos anos 608 aviões F-16C/D para este padrão. Fora dos EUA, a Força Aérea de Taiwan é a operadora lançadora desta versão, com 144 antigos F-16A que passam, desde Janeiro 2017, por um extenso programa de modernização (MLU-Mid Life Upgrade) sendo feito pela AIDC, a indústria aeroespacial do país. Até ao presente outras forças aéreas já expressaram interesse nesta versão para renovarem as suas frotas de caças, nomeadamente: Grécia, Bulgária, Eslováquia, Marrocos, Jordânia, Turquia, Bahrain e Coreia do Sul. O F-16V pode ser adquirido novo de fábrica ou ser compatibilizado através de modernizações sobre aviões já existentes em operação. Assim, os aparelhos mais antigos são modernizados com o (Block 70) e recebem as designações F-16AV e F-16BV, e os modernizados com o (Block 72) são os F-16CV e F-16DV.
O QF-16A é uma versão monoplace do F-16A convertida para drone-alvo voador pilotado por controlo remoto (FSAT-Full Scale Aerial Target). Vários F-16A têm sido transformados para avaliação de mísseis ar-ar (AAM-AST-Air Superiority Target) sob o programa de desenvolvimento (WSEP-Weapon System Evaluation Program).
O QF-16B é uma versão biplace do F-16B convertida para drone-alvo voador pilotado por controlo remoto (FSAT-Full Scale Aerial Target). Vários F-16B têm sido transformados para avaliação de mísseis ar-ar (AAM-AST-Air Superiority Target) sob o programa de desenvolvimento (WSEP-Weapon System Evaluation Program).
Ao serviço dos EUA:
Nos EUA o caça-bombardeiro Fighting Falcon é usado intensamente e numerosamente pela USAF (F-16A/B/C/D no TAC, AFRES, USAFE, PACAF e ANG), pela equipa acrobática “Thunderbirds Aerobatic Team” da USAF (F-16A/B/C/D), pela US Navy (F-16N/TF-16N/F-16A/B), pelos US Marines (F-16N/TF-16N) e pela NASA (F-16XL-A/F-16XL-B, NF-16A-AFTI e F-16A/C).
O F-16 está programado para permanecer no serviço activo da primeira linha da USAF até 2030, passando a partir daí a ser retirado para incumbências de segunda linha até ser total e oficialmente desactivado por volta de 2035. O seu substituto é o avançado supercaça furtivo (JSF-Joint Strike Fighter) Lockheed Martin F-35A Lightning II (stealth) que irá lentamente começar a substituir os aparelhos mais antigos e mais desgastados.
Programa SLEP:
O (SLEP-Service Life Extension Programme) é um programa estrutural de extensão da vida operacional dos F-16C/D dos Blocks 40, 42, 50 e 52. O caça Fighting Falcon foi projectado com uma vida estrutural de 8000 horas de voo mas o (SLEP) deverá aumentar-lhe para entre 10.000 e 12.000 horas. A USAF e a Lockheed Martin estão presentemente avaliando um F-16C num teste de durabilidade em grande escala. A aeronave foi instrumentada para determinar exactamente quanta vida útil pode ser extraída da sua estrutura. As modificações do (SLEP) serão desenhadas com base nos resultados destes testes, mas nem todos os aviões terão que ser submetidos a modificações estruturais, bastando-lhes voar a restante vida útil. A USAF escolheu a Lockheed Martin para ser a contratante principal para a actualização. Embora a empresa esteja trabalhando presentemente num projecto de estudos, a USAF pretende conceder-lhe um único contrato de integração de fonte privilegiada num futuro próximo. Os novos upgrades terão que passar por testes operacionais em 2014 e de desenvolvimento em 2016. Os primeiros kits serão adquiridos em 2017 e as instalações começarão a partir de 2018.
Programa CAPES:
A partir de 2018 a USAF vai modernizar cerca de 300 F-16C/D convertendo-os em F-16CM e F-16DM respectivamente. O programa (CAPES-Combat Avionics Programmed Extension Suite) é uma modernização que prevê uma extensão programada da suite de aviónicos de combate que envolve modificações no hardware e no software. Essas modificações irão impulsionar fortemente as capacidades dos veneráveis caças Fighting Falcon. Elas fornecem uma capacidade muito significativa para o “weapon system platform” F-16, colocando o caça ao mesmo nível que outros caças com radares (AESA-Active Electronically Scanned Array). Para isso, o Fighting Falcon vai receber um novo radar de varredura electrónica activa (AESA). A USAF vai comprar 300 novos radares desta avançada tecnologia digital para efectuar a actualização, estando presentemente a avaliar dois radares: o (SABR-Scalable Agile Beam Radar) da Northrop Grumman, e o (ACR-Advanced Combat Radar) da Raytheon. Os F-16CM/DM receberão ainda um sistema integrado de transmissão (IBS-Integrated Broadcast System) e um (CDU-Center Display Unit). O (IBS) apresenta uma fusão de todas as informações, colectando e intercalando dados externos através de ligações (tais como o NATO-Link 16) com a informação dos sensores próprios do avião (como o radar) e, em seguida, apresenta a “foto” numa exposição única e coerente. Ela aumenta o detalhe em que as ameaças podem ser examinadas e exibe a disposição das localizações das forças amigas, dando aos pilotos uma completa consciência situacional de tudo que se passa à sua volta. Toda esta multi-informação é visionada no (CDU) permitindo aos pilotos explorarem melhor a suite de sensores disponíveis no caça. Este novo écran de alta resolução pode exibir mapas de radar de abertura sintética, dados do (IBS), video do pod-designador de alvos e outros dados armazenados. Também pode ser usado como uma referência primária de voo, o que permite que a USAF possa eliminar alguns dos mais antigos medidores mecânicos/analógicos do cockpit do avião. O (CDU) já está instalado em vários Fighting Falcon actualmente em serviço na (ANG). Este ambicioso programa de modernização foi projectado para preencher um espaço de 15 a 17 anos até que a USAF possa ter suficientes supercaças F-35A Lightning II para desactivar definitivamente os últimos Fighting Falcon.
Fora dos EUA:
Na Europa, com a finalidade de tornar mais apetecível a futura escolha do substituto do F-104 Starfighter por parte dos parceiros europeus da NATO, a Secretaria da Defesa dos EUA declarou o fim do programa (LWF) e a sua substituição pelo (ACF-Air Combat Fighter) capacitando o F-16 para o desempenho de caça-bombardeiro multimissão. Paralelamente anunciou a compra de 650 aparelhos para a USAF com a possibilidade do número atingir os 1400 caças. Bélgica, Holanda, Dinamarca e Noruega formaram um consórcio (MFPG-Multinational Fighter Programme Group) para a escolha do sucessor do F-104 Starfighter entre as opções que eram o protótipo Northrop YF-17 Cobra, o caça francês Dassault Mirage F1, o caça sueco Saab AJ-37 Viggen e o protótipo YF-16 Fighting Falcon. Devido à superior performance, tecnologia mais avançada e melhores contrapartidas, a 07 Junho 1975 os quatro países europeus anunciaram a escolha do F-16 como o preferido, encomendando inicialmente 348 unidades. A produção seria dividida ao longo dos anos pelas linhas de montagem da SABCA na Bélgica, Fokker na Holanda, Kongsberg (peças) na Noruega, e Terma (peças) na Dinamarca. Mais tarde, no Médio Oriente, juntou-se na produção a TAI na Turquia e na Ásia a KAI na Coreia do Sul. A Mitsubishi no Japão fabrica o monoplace F-2A e o biplace F-2B para a JASDF, a força aérea japonesa.
Programa OCU:
O programa (OCU-Operational Capability Upgrade) introduziu o turboreactor Pratt & Whitney F100-PW-220 (10.814Kg de empuxo com “afterburner” e DEEC-Digital Electronic Engine Control) nos F-16C/D (Block 32/42) e o F100-PW-220E (10.814Kg de empuxo com “afterburner” e maior fiabilidade e durabilidade) foi para os F-16C/D (Block 25). Ambos têm uma manutenção 35% menor que o turboreactor anterior General Electric F110-GE-100 (12.520Kg de empuxo com “afterburner”) dos F-16C/D (Block 30). Já o turboreactor General Electric F110-GE-129 (13.421Kg de empuxo com “afterburner”) equipa os F-16C/D (Block 50) e o F100-PW-229 (13.200Kg de empuxo com “afterburner”) foi para os F-16C/D (Block 52). Os aviões equipados com os turboreactores da General Electric têm a entrada de ar ligeiramente maior (MCID-Modular Common Inlet Duct). Ao todo, dos 1446 F-16C/D encomendados pela USAF, 556 foram equipados com os F100 da Pratt & Whitney e 890 com os F110 da General Electric.
Programa MLU:
O programa (MLU-Mid Life Upgrade) modernizou o radar, aviónicos, cablagens, fiações, tubagens e os inúmeros sistemas dos F-16A/B para um padrão parecido com o dos F-16C/D. Os aviões modernizados passaram a ser designados por F-16AM e F-16BM (M de Modernizated), respectivamente. O pacote (MLU) incluiu os seguintes equipamentos: turboreactor F100-PW-220E (10.814Kg de empuxo com "afterburner"), radares opcionais Westinghouse APG-66(V)2A ou APG-68(V)5/(V)9, (MMC-Modular Mission Computer), (AIFF-Advanced Identification Friend or Foe) Hazeltine APX-113 com quatro antenas-domofaca por cima do nariz do avião, (WACHUD-Wide Angle Conventional Head-Up Display), (EUPDG-Enhanced Upgraded Programmable Display Generator), (CTVS-Cockpit TV System - Audio/Video Recorder), novo (SSC-Side Stick Controller), novo (TG-Throttle Grip), dois novos ecrãns (AMLCMFD-Active Matrix Liquid Crystal Multi-Function Displays), (IDM-Improved Data Modem), suite integrada de interferência electrónica anti-radares (EWMS-Electronic Warfare Management System) Terma Elektronik ALQ-213, (MAGR-Miniaturized Airborne GPS-Receiver), (DTS-Digital Terrain System), (MLS-Microwave Landing System), NATO-Link 16, cockpit com iluminação nocturna (NVIS-Night Vision Illumination System) compatível com óculos/viseiras (NVG/ANVIS) e um novo “layout cockpit”. Os F-16AM/BM assim equipados ficaram aptos, tal como os F-16C/D, a levarem dispensadores de contramedidas electrónicas (TACDS-Threat Adaptive Countermeasures Dispenser System) Marconi ALE-47 (chaff/flares) para autodefesa anti-míssil/anti-radar, pods de reconhecimento (RECCE-Pods) como o (MRP-EO-IRLS) Terma Elektronik, o Oude Delft Orpheus (EO-ILRS), ou o Per Udsen (MARS-EO-IRLS). Os pods de aquisição de alvos (Laser-Pods) mais comuns são o (ATP) Lockheed Martin AAQ-33 Sniper XR/Pantera ATP, o (LITENING-Laser Designator-FLIR) Rafael-Northrop Grumman AAQ-28 Litening, o (LANTIRN-Laser Designator-IRST) Lockheed Martin AAQ-14, e o pod de navegação nocturna a ultra-baixa altitude por infravermelho (LANTIRN-FLIR Navigation Pod) Lockheed Martin AAQ-13. Para autodefesa contra ameaças inimigas, geralmente os F-16AM/BM são equipados com pods interferidores de (ECM) ALQ-119, ALQ-131 ou ALQ-184 que são complementados com caixas-dispensadoras (CMDS-Counter Measures Dispenser System) que disparam iscas “chaff” anti-radar e “flares” anti-mísseis. A panóplia de armamentos compatíveis incluem mísseis ar-ar avançados de curto alcance (ASRAAM) AIM-9X Sidewinder, AIM-132 Bodenseewerk ou S-225 IRIS-T, mísseis ar-ar avançados de médio alcance (AMRAAM) AIM-120 Slammer, mísseis anti-radar/anti-SAM (HARM) AGM-88 Slider ou (ARM) AGM-45 Shrike, mísseis ar-superfície de longo alcance (JSOW) AGM-154, mísseis anti-navio (ASV) AGM-84 Harpoon ou AGM-119 Penguin, mísseis ar-superfície (ASM) AGM-65 Maverick ou (SLAM) AGM-84, bombas guiadas por (GPS) GBU-29/30/31/32/38 (JDAM), ou guiadas por laser GBU-54/55/56 (JDAM), bombas de eliminação selectiva (GBU-PGGB-SDB) GBU-39B, bombas a laser e anti-bunker (LGB) GBU-10/12/16 Paveway II, GBU-22/24 Paveway III ou GBU-27 Have Void, dispensadores de submunições anti-aeroporto, anti-pista, anti-tanque e anti-infantaria dos tipos CBU-87/89/97, dispensador de bomblets anti-tanque (WCMD-Wind Corrected Munitions Dispenser) CBU-105, dispensador de submunições anti-alvos moles para áreas civis sensíveis com danos colaterais mínimos (PAW-Passive Attack Weapon) CBU-107 e outros tipos de armamentos. A panóplia de armamentos mais antigos incluem vários tipos de pods lança-rockets, um conjunto de diferentes tipos de bombas de exercício, de queda livre, de queda retardada, de fragmentação, anti-pista e anti-pessoal, vários tipos de bombas guiadas “inteligentes”, diversos modelos de mísseis anti-navio, anti-radiação e ar-terra. Para combate ar-ar são usados mísseis de curto alcance (SRAAM) AIM-9 Sidewinder e de médio alcance (MRAAM) AIM-7 Sparrow, ou os mais avançados (AMRAAM) AIM-120 Slammer do tipo "dispare-e-esqueça". Bombas atómicas e mísseis termonucleares poderão eventualmente também serem usados numa guerra de alta escala. Para o piloto há o novo gerador de oxigénio (OBOGS) e o capacete digital (HMD) Lockheed Martin-Honeywell, ou o (HMCS) VSI-Vision Systems International, ou o (JHMCS) Elbit Systems. Eles permitem que o piloto fixe o alvo com o olhar num ângulo qualquer e dispare as armas adequadas mediante uma ordem de voz através do (VCS-Voice Control System/DVI-Direct Voice Imputer). A arma é automaticamente disparada e atinge certeiramente o alvo a partir de qualquer altitude e desde qualquer ângulo, inclusive para trás. Este avançadíssimo sistema foi apelidado “olhar de morte” na gíria dos pilotos. As forças aéreas que usaram o “pack” (MLU) para modernizarem os seus F-16A/B foram as da Bélgica, Holanda, Dinamarca, Noruega e Portugal. Mais recentemente as forças aéreas do Paquistão, Taiwan e Tailândia também aderiram ao “pack” (MLU) para modernizar os seus F-16A/B e convertê-los a F-16AM/BM.
Participação em conflitos:
Os F-16 são um sucesso desde o primeiro dia em que se tornaram operacionais tendo sido usados em todos os conflitos após a Guerra do Vietnam:
- Em Abril 1981, o Fighting Falcon obteve o seu primeiro abate quando um F-16 israelita disparou um míssil AIM-9 Sidewinder contra um helicóptero MI-8 Hip sírio durante o conflito do Vale do Bekaa.
- Em Junho 1981, durante a “Opera Operation”, oito F-16 israelitas destruíram a central nuclear de Osirak, no Iraque, em que Saddam Hussein se preparava para fabricar ogivas nucleares para destruír Israel.
- Em Junho 1982, na Guerra Civil do Líbano, F-16 israelitas tomaram parte numa das maiores batalhas aéreas entre jactos, tendo abatido 44 caças sírios e libaneses, quase todos Mig-21 Fishbed e Mig-23 Flogger.
- Entre 1986 e 1989, durante a Guerra Soviético-Afegã, caças F-16 paquistaneses abateram pelo menos dez aviões invasores do Afeganistão, nomeadamente três caças SU-22 Fitter e um avião de transporte AN-26 Curl afegãos mais um avião anti-tanque SU-25 Frogfoot, dois caças Mig-23 Flogger, um avião de transporte AN-24 Cock e um AN-26 Curl soviéticos.
- Em 1991, durante a Guerra do Golfo, na “Desert Storm Operation”, os 249 F-16 da USAF mobilizados destruíram 13.347 alvos diversos, entre tanques, veículos, baterias anti-aéreas AAA, sistemas lança-mísseis terra-ar SAM, pontes, estradas, caminhos de ferro, centrais eléctricas, quartéis militares, centros de comando e controlo, basea aéreas, bunkers, estações de radar e demais infraestruturas do regime iraquiano.
- Em Dezembro 1992, um F-16 da USAF abateu um Mig-25 Foxbat iraquiano com um míssil (AMRAAM) AIM-120.
- Em 1992, durante a tentativa de Golpe de Estado na Venezuela, dois F-16 da FAV, da facção rebelde, abateram em acto fratricida dois OV-10 Bronco e um EMB-312 Tucano da facção governamental.
- Em Janeiro 1993, um F-16 da USAF abateu um Mig-23 Flogger iraquiano com um míssil (AMRAAM) AIM-120.
- Em 1993, inúmeros F-16 turcos participaram no conflito da Bósnia-Herzgovina e do Kosovo contra as forças sérvias em apoio aos F-16 belgas, holandeses, dinamarqueses e noruegueses cumprindo as resoluções da ONU. A Turquia tem usado os seus F-16 extensivamente no conflito com os curdos separatistas do Curdistão turco e do Curdistão iraquiano.
- Em 1995, durante a Guerra do Kosovo, na “Deliberate Force Operation”, caças F-16 da USAF abateram cinco jactos ligeiros J-21 Jastreb e um caça Mig-29 Fulcrum sérvios. Em 1999, na “Allied Force Operation”, um F-16 holandês abateu outro Mig-29 Fulcrum sérvio.
- Em 2003, durante a Guerra do Iraque, na “Iraqi Freedom Operation”, F-16 da USAF destruíram imensas baterias anti-aéreas AAA, radares e mísseis terra-ar SAM dos iraquianos.
- Em 08 Junho 2006, um F-16 da USAF usando uma bomba (JDAM) GBU-38, guiada por GPS, destruíu a casa onde se abrigava o líder islâmico da rede terrorista Al-Qaeda no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi. Morreu ele e mais dez terroristas subalternos responsáveis por uma grande onda de atentados, raptos e mortes, incluindo decapitações dos seus prisioneiros.
- Em 2006, num conflito contra o grupo terrorrista islâmico Hezbolah, no Líbano, inúmeros ataques de F-16 israelitas destruíram a fundo toda a sua infraestrutura, matando também mais de 900 terroristas libaneses e forçando o líder a fugir para a Síria para salvar a vida.Também foram abatidos pelos F-16 israelitas vários pequenos drones voadores de controlo remoto (UAV), de origem iraniana, que eram operados pelos terroristas.
- Em Setembro 2007, uma central nuclear na Síria, que estava sendo construída com apoio dos norte-coreanos para fabricar ogivas nucleares a fim de destruírem Israel, foi totalmente destruída por um ataque de F-16 israelitas. Este raid aéreo foi chamado "Pomar Operation".
- Em 2008, novo conflito aconteceu contra o grupo de terroristas palestinianos Hamas. F-16 israelitas destruíram centenas de esconderijos de explosivos e imensos locais com lança-foguetes, tendo também aniquilado inúmeros chefes terroristas responsáveis por ataques e atentados contra Israel.
- Desde 2009, a PAF paquistanesa tem usado os seus F-16 para atacar posições terroristas e apoiar o exército em operações no noroeste contra a insurgência terrorista talibã.
- Em Novembro 2011, F-16 paquistaneses destruíram mais de 5500 alvos talibãs tendo-lhes eliminado um grande número indeterminado de terroristas.
- Em Outubro 2012, quatro F-16 israelitas, apoiados por quatro caças interceptores F-15 Eagle, atacaram e destruiram completamente uma grande fábrica de construção de mísseis balísticos de médio alcance (MRBM) Shahab (míssil baseado no SS-1 Scud russo). As instalações fabricavam estes mísseis para o programa nuclear do Irão e localizavam-se no Sudão, em Yamrouk, nos arredores de Cartum, capital sudanesa. Este ataque foi considerado um ensaio geral para uma futura operação alargada de raids aéreos contra as instalações nucleares iranianas.
- Em Novembro 2012, o grupo terrorista palestiniano Hamas disparou, uma vez mais, foguetes explosivos contra o território israelita desencadeando uma forte resposta dos F-16 israelitas. Foram destruídos mais de 1500 alvos na Faixa de Gaza e inúmeros chefes terroristas foram eliminados em ataques aéreos selectivos.
- Em Janeiro 2013, vários alvos junto à cidade síria de Jamraya, próxima à fronteira do Líbano, foram destruídos por F-16 israelitas. Dos alvos faziam parte um combóio de camiões que transportavam armamentos para o grupo terrorista Hezbolah. Os radicais fundamentalistas islâmicos, a partir do território libanês e com o apoio da Síria e do Irão, frequentemente lançam foguetes explosivos e mísseis terra-terra ligeiros para dentro de Israel, tendo provocado com esses ataques, selvagens e indiscriminados, a merecida defensiva israelita para proteger o seu território e a segurança do seu povo. O conflito no Líbano em 2006 e os conflitos em Gaza são sempre causados pelo grupo terrorista libanês e pelos terroristas palestinianos, respectivamente.
- Em Maio 2013, um grande carregamento de mísseis terra-terra, rockets e respectivos lançadores foi destruído na Síria. A entrega seguia em camiões para o Líbano e tinha como destino o grupo terrorista islâmico Hezbolah que os iria lançar para cima das povoações judaicas. Na mesma vaga de ataques aéreos preventivos foram destruídos três depósitos de armamentos, dois quartéis militares e várias instalações no centro de Jamraya que se dedicavam à fabricação de armas químicas para as forças armadas sírias. Essas armas químicas foram lançadas pela aviação da Força Aérea Síria sobre o próprio povo com o intuíto de aniquilar os grupos terroristas islâmicos que se escudam atrás da população. Por sua vez, os radicais que lutam pela instauração de um governo islâmico, também usam gás sarin contra o exército sírio e os civis.
- Em Outubro 2013, um combóio de camiões carregados de tubos lança-mísseis portáteis terra-ar, do tipo lançado do ombro e descartável, foram destruídos na Síria. A entrega seguia para o grupo terrorista islâmico libanês Hezbolah.
- Em Outubro 2013, dois combóios de veículos autopropulsados (tipo Chaimite 6X6), equipados com baterias lança-mísseis anti-aéreos SAM SA-8 Gecko guiados por radar, foram destruídos na Síria. Os veículos seguiam para o Líbano para serem entregues ao grupo terrorista islâmico Hezbolah. Este armamento pesado, perigoso e sofisticado, era o primeiro do tipo a tentar ser entregue a um grupo terrorista a nível mundial.
- Em Fevereiro 2014, um novo raid de ataque de F-16 israelitas destruiu vários armazéns de armamentos e foguetes explosivos do grupo terrorista Hezbolah, no Vale de Bekaa junto à fronteira sírio-libanesa, matando inclusive três terroristas islâmicos e ferindo mais dez. Outros alvos destruídos no mesmo raid foram um combóio de camiões carregados de armamentos que se deslocava na estrada junto à fronteira com a Síria e uma base de lançamento de rockets.
- Em Março 2014, um ataque terrorista do Hezbolah desencadeado junto à fronteira da Síria com Israel provocou ferimentos graves a quatro soldados israelitas. Em resposta aos frequentes ataques provocatórios do terrorismo islâmico, o Governo Israelita viu-se forçado a desencadear, uma vez mais, vários raids com F-16 destruindo inúmeros alvos localizados nos Montes Golan, incluindo campos de treino, postos de comando, canhões de artilharia e baterias anti-aéreas.
- Em Março 2014, depois de várias dias em que o grupo terrorista Hamas disparou indiscriminadamente mais de meia centena de foguetes explosivos e rockets de fabrico iraniano para dentro de Israel, o Governo Judaico viu-se forçado a desencadear, uma vez mais, uma forte resposta defensiva dos seus F-16. Foram destruídos 29 alvos na Faixa de Gaza que serviam as ofensivas provocatórias dos terroristas islâmicos.
- Em Julho 2014, depois de várias semanas o grupo terrorista Hamas ter disparado indiscriminadamente milhares de foguetes explosivos e rockets de fabrico iraniano, dia e noite para dentro de Israel, no pior ataque balístico maciço contra a única Democracia em todo o Médio Oriente, o Governo Judaico viu-se forçado a desencadear, uma vez mais, uma forte resposta defensiva dos seus F-16. Foram destruídos centenas de alvos na Faixa de Gaza e inúmeros chefes terroristas foram eliminados em ataques aéreos selectivos. Nesses ataques foram também mortos mais de 1700 terroristas e colaboracionistas, além de centenas de civis que, lamentavelmente, não puderam ser evitados porque estavam forçadamente retidos nos alvos, servindo de escudos-humanos para os terroristas. A táctica macabra, cruel e desumana dos assassinos-terroristas do Hamas é servirem-se da sua própria gente, dando a matar vítimas civis intencionais, para depois difamarem Israel perante a Comunidade Internacional e provocarem uma onda de condenação racista anti-semita, maioritariamente por parte da Esquerda, contra os judeus.
- Em Dezembro 2014, um novo raid de ataque de F-16 israelitas destruiu numa base síria dois armazéns que escondiam vários veículos autopropulsados (tipo Chaimite 8x8), equipados com tubos lançadores verticais de mísseis anti-aéreos SAM SA-10 Grumble (S-300). Os sistemas estariam destinados ao grupo terrorista islâmico Hezbolah no Líbano. Este armamento pesado, altamenente perigoso e muito sofisticado, constitui um dos sistemas russos de mísseis anti-aéreos mais capacitados e avançados do momento, sendo o segundo desta classe a tentar ser entregue a um grupo terrorista a nível mundial.
- Em Novembro 2015, durante a guerra civil da Síria, aviões F-16 turcos patrulhavam a fronteira com a Síria quando, um destes, abateu com um míssil ar-ar um caça-bombardeiro russo Sukhoi SU-24M Fencer-D que supostamente teria invadido o espaço aéreo turco. Foi o primeiro derrube de um avião militar russo, ou soviético, por um avião militar de um estado membro da NATO desde 1950.
- Em Fevereiro 2015, vários F-16 egípcios realizaram ataques aéreos contra esconderijos de armas e campos de treino de terroristas do Estado Islâmico na Líbia. Foi uma resposta aos assassinatos de trabalhadores egípcios. Os ataques aéreos em Derna e Sirte mataram 64 terroristas incluindo três líderes.
- Em Janeiro 2016, oito F-16 da Holanda, conjuntamente com outras forças da NATO, iniciaram ataques aéreos contra o grupo terrorista Estado Islâmico, no Iraque e na Síria.
- Em Fevereiro 2019, dois caças da Índia, um MIG-21 Fishbed e um SU-30 Flanker, foram abatidos por F-16 do Paquistão depois de invadirem o espaço aéreo paquistanês num período de relações tensas entre os dois países.
- Em Março 2020, durante uma escalada de conflito entre a Síria e a Turquia, aeronaves das suas forças aéreas enfrentaram-se numa guerra aérea aberta. Dois caças-bombardeiros SU-24MK Fencer-D sírios foram abatidos com mísseis ar-ar avançados de médio alcance (AMRAAM) AIM-120 Slammer disparados de F-16C turcos sobre a província síria de Idlib. Os quatro pilotos dos Fencer-D ejectaram em segurança e sobreviveram, no entanto um L-39ZA Albatros sírio também foi derrubado mas o piloto morreu.
Forças Aéreas Operadoras:
EUA (USAF F-16A/B/C/D/CJ/DJ/N/TF-16N Thunderbirds Aerobatic Team F-16A/B/C/D, US Navy F-16A/B/C/D/N/TF-16N, US Marines F-16N/TF-16N, NASA F-16A/B/C/A(AFTI)/F-16XL-A/B), Bélgica (F-16A/B/AM/BM), Holanda (F-16A/B/AM/BM), Dinamarca (F-16A/B/AM/BM), Noruega (F-16A/B/AM/BM), Polónia (F-16C/D), Itália (F-16A/B alugados da USAF entre 2001 a 2012), Roménia (F-16AM/BM), Grécia (F-16C/D), Israel (F-16A/B/C/D/I), Iraque (F-16C/D/IQ-C/D), Turquia (F-16C/D/DJ), Jordânia (F-16A/B/AM/BM), Egipto (F-16A/B/C/D), Marrocos (F-16C/D), Paquistão (F-16A/B/AM/BM/C/D/CJ/DJ), Omã (F-16C/D), Bahrein (F-16C/D/V), Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi F-16E/F), Japão (Mitsubishi F-2A/B), Coreia do Sul (F-16A/B/C/D/CJ), Tailândia (F-16A/B/AM/BM), Singapura (F-16A/B/C/D/CJ/DJ), Indonésia (F-16A/B/C/D), Taiwan (F-16A/B/AM/BM/V), Chile (F-16AM/BM/C/D/DJ), Venezuela (F-16A/B) e Portugal (F-16A/B/AM/BM).